Atravessando o Limpopo entre Guijá e Chókwè, esta ponte, da responsabilidade da Teixeira Duarte, re-ligou estas duas populações. Há dois anos atrás, altura da inauguração da ponte sobre o Rio Limpopo, a travessia era feita com recurso a um pequeno barco. Na época seca (Inverno austral), o caudal do rio baixava consideravelmente permitindo que automóveis 4×4 o atravessassem.
Imagem do dia #158
Published 29 de Março de 2010 Uncategorized 5 CommentsEtiquetas:Chókwè, Guijá, Limpopo, Ponte, Teixeira Duarte
Por casualidade, descobri recentemente no Youtube um vídeo que mostra a destruição, em 1978, da antiga ponte que ligava Trigo de Morais/Chokwé ao Guijá, durante um ataque do exército rodesiano de Ian Smith contra território moçambicano (naquela época, santuário dos guerrilheiros da Zanu de Robert Mugabe).
Eis aqui o link para o referido vídeo:
Já agora também também ficam aqui alguns dados técnicos sobre a nova ponte Chokwé/Guijá: foi inaugurada pelo presidente Guebuza em finais de 2007 (ou seja, demorou cerca de 30 anos a substituir a ponte destruída, o que já por si é obra!), custou 12,7 milhões de euros financiados pelo norueguês Fundo Nórdico de Desenvolvimento e foi construída pela engenharia portuguesa. Tem 490 metros de comprimento e 12 metros de largura, em betão pré-esforçado. A obra também envolveu a construção de cerca de 3 quilómetros de aterros de acesso à ponte.
Nem mais! 🙂
Amigo Chaves
Esta Ponte a qyue te referes não tem nada a ver com a de chirrunduo (Rodoviária/Ferroviária) da linha do Limpopo, claro. Estarás a referir-te à EN 208 que parte da rotunda de Chokwé a partir da Av. Eduardo Mondlane?
Pela Aldeia da Barragem a diferença para o Guijá será assim tão significativa em relação a esta, a partir de Chokwé?
Talvez por existir essa ligação se terá “empastelado” esta alternativa???
A ligação sempre existiu com mais alguns quilómetros, é claro?
Intriga-me o facto do bombardeamento àquela em detrimento à barragem, mais proveitosa económicamente, digo eu.
Abraço
Olá!
Sim, esta é a ponte de quem parte da rotunda de Chókwè.
A outra ponte, junto da barragem de macarretane, fica a uns 20 kms de distãncia.
abraço
Amigo João Costa
Estremeço quando vejo vúdeos daquele tempo.
Haverá porventura algum que indicie imagens do bombardeamento ao Mapai (Pais Mamede) e Malvérnia???
Volto àquele local em 18ABR2010 após 36 anos de “ausência”
Gratificante o seu comentário.
Veja
http:://malvernia.no.sapo.pt
Abraço curioso