Este Moçambique tem vindo a surpreender… pela negativa muitas vezes!
Este tipo de democracia encapuçada esconde o que na realidade se consideraria um Estado de partido único ou uma ditadura.
Armando Emílio Guebuza foi reeleito para o seu segundo mandato como Presidente da República de Moçambique recentemente. A eleição foi elogiada pelos observadores internacionais como tendo sido “livre e transparente“. Na realidade, o acto de votar pode ter sido assim mesma, mas tudo o que ficou atrás dela, desde a campanha, ao registo dos votos e às movimentações da Comissão Nacional de Eleições, foram tudo menos “livres e transparentes“!
A investidura de Guebuza decorreu ontem, dia 14 de Janeiro. Estiveram presentes vários Chefes-de-Estado e de Governo de vários países africanos, muitos deles de Estados nada democráticos. A grande presença foi a do Presidente Sul-africano, Jacob Zuma.
Até aí tudo bem.
O que realmente é surreal é o Governo de um dos países mais pobres do mundo ter decretado tolerância de ponto aos trabalhadores para poderem assistir à investidura do Presidente.
Num país onde a maior parte da população não tem acesso a electricidade, logo, não tem acesso à televisão; num país onde a produtividade da população activa é baixíssima e onde a riqueza continua extremamente mal distribuída e onde a pobreza come cada vez mais cidadãos, como explicar que a uma quinta-feira seja decretado tolerância de ponto?! Hoje é sexta-feira e acredito que muita gente aproveitou para fazer um fim-de-semana prolongado.
Não precisamos de andar muito para trás na História para encontrar situações de culto de personalidade que nos façam lembram a situação de ontem… não sou o único a pensar nisto… http://oficinadesociologia.blogspot.com/2009/06/culto-de-personalidade.html
Tu vas tomber Beto!!!ai biensur que tu vas tomber!!!
Não tenhas tino na escrita, não…depois diz que foste aves les chiens, desta pra melhor 🙂
J’avais dit algune mantire?! 😉
Gostei especialmento do “depois diz que foste aves les chiens, desta pra melhor “!!!!
Vais ver-me à prision?