Chókwé, Chókwè, Chókué ou Choqué. São estas as quatro formas de escrever a nome da segunda cidade mais importante da Província de Gaza.

Chókwé, designada por Vila Trigo de Morais sob a autoridade Portuguesa (nome do engenheiro que planeou a rede de canais de água), está situada junto ao rio Limpopo, numa área de grande potencial agrícola. Em 17 de Agosto de 1971 foi elevada a cidade e em 13 de Março de 1976 passa a denominar-se Chókwè. Em 2002, estimava-se que o município teria 50 000 habitantes, numa área de 50 km².

O Distrito (equivalente a concelho em Portugal) de Chókwè está inserido a sul da Província de Gaza e está ligado à rede viária principal do país. Pelo distrito passa, também, a linha de caminhos-de-ferro que liga o Porto de Maputo à fronteira com o Zimbabué em Vila Eduardo Mondlane (Distrito de Chicualacuala).

O potencial agrícola da região é enorme, mas continua subaproveitado. A vastíssima rede de canais construída pelos Portugueses nas décadas de 60 e 70 dotaram o distrito com 40% da capacidade nacional de produção em regadio. A Província de Gaza detém 70% da rede de regadio de todo o Moçambique. O Rio Limpopo é o grande fornecedor de água à região e à rede de canais. Predomina o cultivo do arroz.

A cidade é conhecida no país pela qualidade da produção de tomates e por ser uma cidade que passagem e refúgio de bandidos. A fronteira com a África do Sul, pouco guardada por estas bandas devido à proximidade com o Krugger Park (santuário de vida animal) faz desta cidade um local de passagem e contrabando de produtos e bens roubados no outro lado da fronteira.

MAPA DA PROVÍNCIA DE GAZA

Mapa da Província de Gaza
MAPA DO DISTRITO DE CHÓKWÈ
Mapa de Chókwè

203 Respostas to “Chókwè, a minha terra”


  1. 1 João Costa 3 de Agosto de 2009 às 11:49

    Senhor Alberto Chaves,
    Ontem, quando deambulava pela Internet, tive a grata surpresa de encontrar o seu blogue. Espero poder visitá-lo mais vezes, dado o meu grande interesse em conhecer a realidade actual de Chókwè, cidade moçambicana onde vivi com a minha família nos anos 70, quando era miúdo. Na Trigo de Morais de então fiz o exame da 4ª classe e o 1º ano do Ciclo Preparatório, pois em Massingir, onde o meu pai trabalhava na construção da barragem local e a minha família também tinha residência, apenas existia ensino primário. Durante a maior parte da nossa estadia nessa cidade do vale do Limpopo, eu e a minha família vivemos num prédio de primeiro andar situado na rua onde também existia a prisão (peço desculpa de não encontrar na minha memória uma referência mais simpática). Resta-me, pois, agradecer-lhe pela viagem virtual que me proporcionou, através do seu blogue e dos vídeos que colocou no Youtube, a essas terras africanas que recordo com tanta nostalgia.
    João Costa

    • 2 albertocchaves 3 de Agosto de 2009 às 19:56

      Caro João Costa,

      Será com muito prazer que passarei a colocar no blog mais informações sobre o Chókwè! E foi com muita alegria que li o seu comentário! Na realidade, tenho outros amigos que também têm blogs (poderá ver nos links deste blog) e que já foram contactados por diversas pessoas que, tal como o Senhor, viveram momentos inesqueciveis em Moçambique.
      A minha estada em Chókwè está a ser uma surpresa todos os dias! Há muitas diferenças com o nosso Portugal… mas, às vezes quando ando pelas ruas da cidade parece que ainda “estou” no meu país. As casas… as pessoas… tudo faz relembrar Portugal. Hoje, a cidade já tem muito de moçambicano mas, fica lá no fundo uma alma Portuguesa. Acredito que há muitas décadas atrás esta teria sido uma cidade com uma qualidade de vida muito boa. Tudo era muito bem arranjado, havia muitas serviços (coisa que hoje temos falta)… enfim, muitas coisas que deviam ter feito de Trigo Morais uma cidade muito agradável!

      Vou dando notícias…

      abraço,
      alberto

  2. 3 João Costa 5 de Agosto de 2009 às 15:25

    Caro Alberto Chaves,

    Anteontem, tentei enviar-lhe uma mensagem (através do endereço de correio electrónico donotreply@wordpress.com), mas como lamentavelmente a minha literacia informática deixa muito a desejar fiquei com dúvidas de que a referida mensagem tenha chegado até si. Por isso, permita-me que envie novamente a mensagem em questão através deste espaço de comentários ao seu post, mesmo não considerando a mesma propriamente um comentário:
    Muito obrigado por ter respondido à minha mensagem. Desde já lhe agradeço os relatos e imagens sobre a realidade actual dessa região de Moçambique que queira transmitir-me através do seu blogue ou directamente para o meu endereço de correio electrónico lusonavegante@yahoo.com . Pela minha parte, sem querer abusar da sua paciência e caso isso lhe suscite algum interesse, gostaria de partilhar consigo algumas das memórias dos meus tempos de rapaz nessas terras de África. A propósito, há algum tempo descobri no site da RTP um vídeo do programa “Em Reportagem”, transmitido em 2007-10-03, cujo título era “A tribo do Trigo de Morais”.
    Confesso-lhe que fiquei deliciado quando vi essa reportagem televisiva da autoria do jornalista Alberto Serra. Reconheci, por exemplo, a Aldeia da Barragem (lembro-me de uma vez em que lá fui com a minha família e encontramos a albufeira repleta de hipopótamos) e achei graça à coincidência do senhor padre da missão do Caniçado ser meu homónimo. Caso ainda não conheça o referido vídeo da RTP e pretenda visioná-lo deixo-lhe aqui o respectivo link: http://www.rtp.pt/multimedia/?tvprog=20716&idpod=9152&pag=recentes

    Um abraço.
    João Costa

    • 4 albertocchaves 7 de Agosto de 2009 às 01:39

      Caro João Costa,

      Como está?

      Desculpe a demora na resposta mas estive sem acesso à internet nestes últimos dias… coisas de Moçambique!

      Eu estive a prestar atenção às ruas de Chókwè e cheguei à conclusão que apenas poderia ter vivido na rua principal (salvo erro chamava-se Rua das Acácias, actual Av. Eduardo Mondlane), pois é aí que encontro os edifícios com, pelo menos, um andar além do r/ch.

      Vou-lhe enviar uma foto para o seu email para ver se era esta a sua casa ou não. caso nao seja diga-me que continuarei à procura, ok?

      E já agora, para quando uma visita a Chókwè? Isto está muito mudado e acredito que seja difícil voltar cá pois as emoções falam sempre muito alto nestas ocasiões.

      Para me contactar directamente poderá usar o meu email pessoal: albertocchaves@hotmail.com.

      um abraço de Chókwè,
      alberto

      • 5 Emília Marques 11 de Junho de 2010 às 00:27

        Caro João, amigo,

        deixe-me que o trate com esta familiaridade. Moçambique une e familiariza.

        Vivi em Moçambique de 1956 a 1976, quase sempre no Limpopo,no meu Guijá, depois Vila Alferes Chamusca e mais tarde cidade Trigo de Morais.
        Eu morava na avenida Cardeal Gouveia que liga o Centro à igreja paroquial.
        A avenida principal era “Avenida das Laranjeiras” e não das Acácias.
        A prisão ficava numa perpendicular a esta avenida e limitava o jardim para nascente, se não estou em erro…Estudei no Colégio Carmelo e o meu marido na escola Agrícola.
        Que saudades!
        Obrigada por partilhar estas coisas connosco.
        Um abraço
        Emília

      • 6 Alberto Chaves 11 de Junho de 2010 às 01:00

        Cara Emília,

        Todas esses locais, edificios e ruas continuam lá… embora não nas melhores condições!

        Cump.
        Alberto

  3. 7 Rui Lima (Kyta) 16 de Janeiro de 2010 às 22:00

    Caro Amigo Alberto

    Tem um blog que é um espectáculo. Nasci em Moçambique mas vivo em Portugal. Tenho 45 anos de idade e vivi os primeiros 10 na antiga Malvérnia, e por Chokwé (Trigo de Morais) passei inúmeras vezes quando me deslocava a Maputo (Lourenço Marques. O meu pai trabalhava nos CFM. Mas atalhando quero-lhe informar de que daqui vai um grupo de meia dúzia de pessoas que naquela vila cresceram e que em Abril2010 (18), em jeito de Safari, por aí passarão e terão todo o prazer em conhecê-lo, a caminho de Chicualacuala. Claro que contarei consigo para me fornecer informações importantes (Segurança, condições actuais da estrada a partir do Crirrunduo, etc.).
    Também tenho qualquer coisa em termos informáticos http://malvernia.no.sapo.pt/ .
    Conto muito com a sua colaboração.
    Um bem haja
    Rui Lima

    • 8 albertocchaves 17 de Janeiro de 2010 às 16:53

      Caro Rui Lima,

      Muito obrigado pela sua mensagem!

      Terei todo o gosto de vos receber na “vossa” terra!

      Durante a semana responder-lhe-ei a todas as suas questões, ok?

      Cumprimentos,
      alberto chaves

    • 9 albertino teixeira 14 de Março de 2012 às 23:20

      meu nome é albertino silva teixeiratrabalhei nos ctt em trigo de morais. sera que o amigo é filho da amigo lima que tinha uma criação de gado la para a malv’enia, tinha duas meninas e um rapaze morava em trigo morais???
      um abraço ate a uma proxima

      • 10 Rui Lima 22 de Abril de 2012 às 13:21

        Boa tarde Albertino. Não! Esse Lima deve ser outro, o meu pai sempre viveu na malvérnia e era dos CFM, e somos dois rapazes e uma rapariga e nenhum de nós morou em Trigo de Morais. Mas há dias descobri outra família Lima que também morou na Malvérnia.
        Tente pelo mail d.fatimalima@hotmail​.com pode ser que seja ela.
        Abraço
        Rui Lima

      • 11 antonio oliveira 28 de Agosto de 2012 às 16:41

        Será que o meu amigo era o chefe dos correios na vila Trigo de Morais no ano de 1964?
        Eu sou cunhado do professor Alexandrino Antunes, que lecionou durante mais de dez anos na escola primária, em frente ao “Carmelo”.
        Em caso afirmativo, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos.
        António Oliveira
        Porto
        amoliveiralda@gmail.com

  4. 12 Ivo Martins 12 de Março de 2010 às 16:55

    Boa Tarde sr.Alberto

    foi com agrado que encontrei este blog pois esta muito bem construido, estava a tentar informar-me sobre a barragem de massingir quando encontrei este seu blog estou a tentar concorrer a um concurso de um engenheiro residente para a ARA-SUL para a reabilitação da barragem e pelo que li no seu blog parece ser uma terra bem hospitaleira sou engenheiro civil-ramo topografia e estive a trabalhar em moçambique o ano passado na nova capital economica de moçambique ( tete) no projecto da Vale do Rio doce em Moatize .
    Nao sei se o Alberto me podera dar uma ajuda que é saber se a região tem condições de viver pois como no ano passado pretendo levar a minha mulher comigo ( uma amante da fotografia )e gostaria de saber se em questões de segurança e de alimentação as coisas estao bem encaminhadas ja conheço um poruco de moçambique desde mocimbo da praia a maputo e sei +- a realidade de moçambique tem é um pais maravilhososem o massar mais fica um abraço e que continue a trabalhar no blog que eu vou acompanhando

    mais uma mes
    um abraço
    Ivo Martins

  5. 14 Ivo Martins 15 de Março de 2010 às 16:54

    Bom dia Sr. Alberto

    obrigado pela resposta podera enviar a informação para
    ivo.loucao@gmail.com

    mais uma vez muito obrigado

  6. 15 Carla Nascimento 28 de Março de 2010 às 00:48

    Olá Alberto,

    Nasci na Macia-Bilene em 1966, sempre vivi em Trigo de morais (chokwe) até Setembro 1976, vim para Portugal com 10 anos.
    Ainda tenho muito boas recordações.
    Gostei de ver o seu blog, trás boas recordações.
    Não se ainda se encontra por ai…em Chokwe, eu nunca tive oportunidade de poder ver videos ou fotos de onde vivi e a escola onde andei.
    Os meu pais tinha uma casa frente à oficina, a oficina de automóveis a Auto-Nascimento( quem vem de Maputo fica do lado esquerdo de Chokwe, do lado dos caminhos de ferro…) a escola onde andei era a escola primária frente à igreja das carmelitas. Se ainda ai estiver e tiver oportunidade de tirar umas fotos eu agradecia-lhe muito.
    O meu pai faleceu na terra onde nasci quando eu tinha 5 anos, num acidente muito grande de automóvel, onde iamos todos, eu o meu irmão e a minha mãe, ele ficou ai no cemitério de Chokwe…
    Obrigado por trazer estas lembranças… xauana!

    • 16 Fernando Paredes 21 de Fevereiro de 2011 às 16:18

      Boa tarde Carla Nascimento.,

      Também vivi em Trigo de Morais até 1974,e estudei na Escola agricola.

      Vivia na altura junto à estação dos caminhos de ferro, lembro-me ainda hoje daqueles anos que lá passei, era uma Vila pequena onde conheciamos quase toda a gente.

      Lembro-me dos convivios com os amigos de escola no jardim da avenida.Um amigo de o meu pai, que se chamava Serralha, meteu-me na altura o bichinho do cinema, em que eu passado um tempo já fazia a projecção dos filmes.

      Dos colegas da altura, só tenho o contacto do Marcelino, que está nos Açores na Capitania de Ponta Delgada. Á uns anos, cruzei-me com um colega em Lisboa, em que os pais tinham um café, junto aos hotel.

      Gostava de ter contacto dos antigos colegas.

      Cumprimentos,

      Fernando Paredes

  7. 18 Carla 29 de Março de 2010 às 23:02

    Olá Alberto

    Agradeço muito a sua boa vontande em ter conseguido tirar as fotos da escola onde andei.
    Maningue obrigado!!!!
    Carla

  8. 20 José Manuel Vieira 28 de Julho de 2010 às 01:05

    Hoje senti alguma nostalgia e gostava de algum contacto. Vivi desde 1961 até 1972 em Vila Trigo de Morais. Andei na mesma escola primária frente à igreja das carmelitas.Fui lá muito feliz. O meu pai era mecânico na oficina de automóveis do instituto do algodão de moçambique Chama-se Vieira. Gostava de me corresponder com algém com as mesmas raizes.
    Soudações Moçambicanas.
    José Vieira

    jmfv1956@hotmail.com

  9. 24 adao moreira 22 de Novembro de 2010 às 17:05

    Conheci muito bem aquela cidade se ainda é.
    Os meus pais também lá estiveram eram agricultores e moravam em frente á casa do padre e ao lado da casa das irmãs, que por sua vez tinha o largo e a igreja.
    cheguei ao guijá em 1958 e fui trabalhar para os Milagres quem é que não conhece em frente estava os Botelhos e ao Lado Os Madeira.
    A propósito era muito amigo do Manuel Catatau que o pai eram funcionário da Brigada do Limpopo e mais tarde abriu uma casa de motorizadas.
    Tenho tantas coisas boas daquela zona, por exemplo quem é que não se lembra daquelas pessoas Alentejanas por quem eu tinha e tenho uma grande admiração,não desfazendo os Transmontanos e Minhotos e outros por quem eu tinha eu tinha grande estima.
    Já agora eu sou filho do Minhoto Abilio Moreira e Benvinda Alves já falecidos.

    Bem haja

    Um abraço
    Adão Alves Moreira

    Ps.
    Se alguém se lembra de mim pode mandar um mail.

    moreira.adao@sapo.pt

  10. 25 joao pinheiro 1 de Dezembro de 2010 às 17:33

    vive 22 anos e tenho saudades dakela k considero a minha terra –Aldeia da barragem,maden fotos pf
    obrig abraço

    • 26 josé lourenço 9 de Julho de 2012 às 01:53

      João Pinheiro tambem estive na aldeia da barragem tambem considero aquela terra a minha segunda Pátria sou o josé miguel,um abraço.

  11. 27 José Rodrigues 5 de Março de 2011 às 20:22

    D. Emilia marques
    A minha mulher também estudou na mesma escola e no carmelo e a minha cunhada trabalhou na foto Cunha.
    Cumprimentos
    José Rodrigues

  12. 28 ALBERTINO SA SILVA TEIXEIRA 17 de Maio de 2011 às 17:31

    alo amigos. tambem tive o previlegio de viver em trigo de morais, trabalhava nos correios e era conhecido por teixeira dos correios.um abraço

  13. 34 Rui Lima 17 de Maio de 2011 às 20:30

    Boas
    Por acaso nunca passou pela Malvérnia, ou conheceu alguém de lá?

    Visita http://malvernia.booklandia.pt/

    Abraço Moçambicano

  14. 35 Rui Lima 17 de Maio de 2011 às 20:34

    Visitem o site acima indicado pois contém algumas imagens da Vila Trigo de Morais.

    Obrigado

  15. 36 José Eduardo Rosa 21 de Maio de 2011 às 12:06

    Viva amigos sou filho do Rosa “O Pagador” como era assim conhecido pela maioria de vós pricipalmente dos vossos Pais pois trabalhava na Brigada, de certeza que nos cruzamos já lá vão tantos anos, para quem não sabe existe uma Associação dos amigos do Limpopo que todos os anos realiza um almoço convivio bem como a nossa amiga Inácia que realiza tb todos os anos um convivio dos antigos estudantes do Carmelo.
    Poderei para quem queira manter contacto de forma a juntar ainda mais esta familia e Quiçá organizar-mos uma viagem até lá com umas cacholadas no Biléne
    AMBANINE…

  16. 37 Rui Lima (Kyta) 21 de Maio de 2011 às 15:55

    Amigo Zé:
    Embora de outras latitudes (Malvérnia) é sempre gratificante encontrar alguém daquela “Linha”

    Temos também um site http://malvernia.booklandia.pt/ onde poderá disfrutar de muita coisa…

    Abraço

  17. 38 sara capela 2 de Junho de 2011 às 06:51

    Os meus pais foram para a aldeia do Guija no ano de 1953.Tinha eu 5 anos.Em 1954 nasceu em Lourenço Marques(atual Maputo)o unico irmao que tenho.Viajamos no paquete Moçambique (ida e volta ).O meu pai era funcionario da Brigada Tecnica do Vale do Limpopo,era fiscal de obras.Lembro-me da plantaçao de eucaliptos que ele vistoriou,das caleiras que mandou fazer…lembro-me de uma noite de tempestade africana e o meu ja falecido pai nao chegava a casa.A minha mae acordou-me para partilhar comigo aquela angustia e so piorou as coisas pois assustou-me e eu chorei aflitivamente…Foi comigo a casa do Sr.engenheiro Mertans ou Mertens (se a memoria nao me falha),para que tomasse conta da ocorrencia.O gipe tinha ficado atascado na matope e so patinava.Nem os homens negros consegu filhairam ajudar.O Guija naquela epoca tinha poucas ruas.Quando chegamos fomos para uma casa que nao tinha chamine na cozinha.No primeiro Natal que la passamos,a casa era no mato e aquilo era tudo desconhecido para mim .A minha mae disse:filha,o menino Jesus vem trazer os brinquedos aqui.Aqui,era o meu quarto.Tive tanto medo…o mato era maningue medonho e chorei,chorei…Ao fim de pouco tempo fomos viver para uma vivenda acabada de construir.Havia uma avenida (chamemos assim)ladeada de ambos os lados de vivendas novas, com jardins.Essa rua ia desembocar a frente da igreja.Foi aqui que fiz a minha primeira comunhao e o crisma .Queria saber se ainda existe essa avenida e se as vivendas sao as mesmas.Como se designa essa rua?Um pouco mais tarde mudamo-nos para outra vivenda que ficava em frente a umo oficina.Eram varias vivendas germinadas de res-do-chao.A nossa ficava colada a de uma familia que tinha um filho mais ao menos da minha idade e que se chamava Ze Tirano.Se leres este comentario contata-me.Estas moradias foram construidas lado a lado ,tambem .Ficavam perto das casas dos colonos alentejanos ,da Amareleja,e do norte de Portugal.Aquilo era interessante porque fabricavam um pao muito bom ,com o sabor alentejano (recordo lindamente ),tinham todos forno de lenha e iamos comprar la o pao.Que nome tera esta rua onde vivi?Andei numa escola (com brancos e pretos)e vim transferida para a Vila de Cuba,na quarta classe.Ainda nao havia terrorismo .Quando vivemos no mato havia varias casas.Numa habitaçao morava uma familia cuja filha se chamava Clara e salvo erro era natural do Fundao.Fui operada a garganta em Lourenço Marques,no dia em que o meu irmao nasceu .Penso que sem anestesia .Tres medicos de cor seguravam-me e recordo -me de espernear,ficar internada no hospital,e chorar muito porque nao conhecia ninguem .As crianças eram todas de cor e diziam : chora , c,hora mariquinhas ,chora…Nesse dia o meu pai ofereceu.me uma linda boneca de porcelana ,com olhos azuis e tranças loiras . da minha altura,cque chorava e dizia papa e mama. Tambem nesse dia comprou um carro novo ,um Fiat 800 ,para passer e conhecer todos os locais que visitou :praia de Bilene Macia,Chai-Chai,Namaacha,Chibuto ,caniçado onde iamos fazer compras as lojas de monhes,que eram imensas.Atravessavamos o rio Limpopo de batelao.Fomos encontrar, numa aldeia, uma familia de nome Calado, nossa conterranea.Era um casal idoso que vivia da venda de trabalhos lindos em croche que a senhora executava.Tenho imensas fotos daquela epoca .Numa delas ,esta o meu pai a limpar os meus sapatos em camurça branca,acabadinhos de estrear e que eu nas corridas de criança ,estraguei, saltando para um buraco cheio de lama.Foram tempos muito felizes que recordo com muita nostalgia .Iamos ao mato comprar galinhas ,nas machambas…recordo os passaros de todas as cores ,chilreando nas arvores, na beira do rio Limpopo…tenho na memoria algumas palavras da lingua indigena tais como: mato,machamba(fazenda),palhota(casa) caplana(especie de saia),maningue,(muito)filaria,que eu apanhei nos pes,quando descalçava as botas e os sapatos, porque estava muito calor,fui ao posto medico tratar com um spray gelado…cacimba(especie de nevoeiro),machibombo(autocarro). todos os frutos tropicais especialmente caju ,mangas,coqueiros,papaias,pera-goiaba ,maracuja,muito milho(a base da sua alimentaçao),ananaz que apanhavamos nos areais das praias e quando comprados custavam uma quinhenta cada. Agradecia ,que quem se identificar com este enorme comentario me contate.Obrigada.SARA CAPELA

    • 39 antonio oliveira 28 de Agosto de 2012 às 17:47

      D. Sara Capela
      Pelo que li no seu documentário, apercebo-me das saudades que ainda lhe restam de Moçambique, e em particular, de Trigo de Morais.
      Eu também estive lá nos anos 63, 64 e 65 em casa de minha irmã e meu cunhado que eram professores na escola primária, em frente ao carmelo, suponho que seja um convento de freiras carmelitas, construido precisamente no ano de 1963, 62.
      O meu cunhado era o director da escola, e chama-se Alexandrino Antunes, e minha irmã, Maria Helena Meireles Oliveira Antunes, que no ano de 1973 foi chefiar a escola de artes e ofícios, no Umbelúzi.
      Entretanto rumei a Boane, para a tropa.
      De boane, finda a especialidade rumei ao norte de Moçambique, a Milange, junto à fronteira com o Malawi, onde estive menos de um ano.
      Foi nomeado para tirar um curso de comandos em Angola, onde estive cerca de um ano. Corri Angola de Luanda a Cabinda a Nova Liboa, Silva Porto, Henrique Carvalho, Luso, Sá da Bandeira, e Moçamedes.
      Voltei novamente a Moçambique com a 2ª Companhia de Comamdos, e ficamos aquartelados no norte, Lumbo, mesmo em frente da ilha de Moçambique. Daqui levantavamos voo sempre que solicitados para todo o Norte de Moçambique (lago niassa, mueda, e zona de mocimboa do rovuma, etc,etc,. Na base do lumbo permaneci praticamente sempre até ao fim da comissão de serviço, até que um belo dia mandaram levantar arraiais, para rumar a Lourenço Marques num barco de guerra.
      Em Lourenço Marques estivemos cercade um mês, à espera do Pátria, que nos trouxe de volta à metrópole.
      Já lá vão 45 anos, e ainda hoje estremeço quando vejo notícias e fotos de Moçambique!,
      Fiz uma viagem de barco quando fui a primeira vez ao norte, de Lourenço Marques, à ilha do IBO, e depois descemos para entrarmos em Quelimane, e daqui de comboio até Namacurra e camioneta até Mocuba e Milange (Apenas 600 kms)
      Enfim…………. restam as memórias, e recordar tempos que jamais voltarão
      Os meus melhores cumprimentos
      António Oliveira
      Porto
      amoliveiralda@gmail.com

      • 40 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:44

        António Oliveira, li o seu comentário, obrigada pela descrição do mesmo. Os melhores cumprimentos. Sara Capela

    • 41 antonia asper 11 de Fevereiro de 2013 às 16:35

      por coincidencia sou neta de uns colonos alentejanos da Amareleja, mais propriamente a familia Agulhas e a familia Banha, eu tb nasci em Moçambique no Caniçado, vive atá aos 2 anos no Guijá e depois fui viver para Freixiel, estudei na Escola Agricola, o professor Adilio foi meu professor de Portugues e o padre (aquele que tinhq muitos afilhados……??????) (agora n me lembro do nome) foi meu professor de Matemática. o meu email do face: antoniasper@hotmail.com.. Salane mulungo, ambanine

      • 42 Edgar Pereira 6 de Março de 2013 às 22:10

        Ol amiga Antonia Asper Cumprimento-te e peo-te para visitares nao Facebook:carmeloepal Vais encontrar amigos e conhecidos de ento e at pode ser que queiras receber um convite para o encontro CONVIVIO CARMELO EPAL que se realiza no dia 11 de Maio na Quinta Valenciana em Ferno Ferro. cumprimentos

        No dia 25 de Fevereiro de 2013 7 01:54, A Sul do Mundo escreveu:

        > ** > antonia asper commented: “por coincidencia sou neta de uns colonos > alentejanos da Amareleja, mais propriamente a familia Agulhas e a familia > Banha, eu tb nasci em Moambique no Caniado, vive at aos 2 anos no Guij > e depois fui viver para Freixiel, estudei na Escola Agricola,” >

    • 43 Pedro Ramilo 28 de Julho de 2013 às 13:50

      Sara
      tb passei por tudo o que escreveste, como imaginas.
      mas essa da filaria,é impar, já nem me recordava, mas tive filaria e lembra-me agora que tive de ir ao hospital de leprosos, á data, para me tratarem, precisamente com um spray gelado, que mais tarde vim a saber que era Cloreto de Etilio. Recordaçoes………
      beijinhos

    • 45 ana paula fidalgo leite 4 de Outubro de 2015 às 00:33

      Oi Gente
      Saudades de nossa terra amada,
      ao ler o depoimento da Sara Capela, ao falar do senhor Calado e da esposa, me arrepiei de emoções e de saudade
      Nasci em Lourenço Marques, hoje Maputo, mas vivi toda minha infância e adolescência no Limpopo
      Primeiro em Ourique, depois nos mudamos para a casa do Guijá, ali, bem ao lado da EPAL, e depois para o Lionde, de onde sai para Lourenço Marques , e de lá para o Brasil
      Sou filha do Américo Leite (Mangove), como era mais conhecido, e assim como a maioria, estudei no Colégio Carmelo e mais na tarde na EPAL
      Saudades de todos vocês, sem excessao
      Quero aproveitar, para saber de uma grande amiga, aliás de três, FIDELIA, SARA SUKÁ E SILVINA PIRES OLIVEIRA.
      estudamos por anos juntas, e mais tarde, fomos juntas também, estudar na Escola Industrial em Lourenço Marques.
      Bom gente, vou parar por aqui, porque as lagrimas marejam meus olhos, e a DOR DA SAUDADE, é muita.
      Meu e.mail é anapaulafidalgo@hotmail.com
      vamos manter contato , por favor
      Inácia, amiga querida, te espero este ano, para matarmos um pouquinho da saudade.
      Um grande beijo a todos vocês

    • 47 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:00

      Rectifico o meu comentário supra citado : Os meus pais foram para a aldeia do Guijá no ano de 1953 (estava em construção), tinha eu, apenas 5 anos, mais tarde, Chamusca, Vila de Trigo Morais, actual cidade de Chókwè. Em 1954, nasceu em Lourenço Marques (actual Maputo) o único irmão que tenho. Viajamos no paquete Moçambique (ida e volta ). O meu pai, era funcionário da Brigada Técnica do Vale do Limpopo, fiscal de obras. Lembro-me da plantação de eucaliptos que ele vistoriou, das caleiras que mandou fazer, dos dois lados da Avenida da Igreja, para que as águas das chuvas (torrenciais), pudessem ser escoadas, provocando grandes inundações… Recordo, como se fosse hoje, uma noite de tempestade africana e o meu pai, (que já faleceu), era madrugada e não regressava a casa. A minha mãe acordou-me, para partilhar comigo aquela angústia e só piorou as coisas, pois assustou-me e eu chorei aflitivamente…Foi comigo a casa do Sr.engenheiro Mertans ou Mertens (se a memória não me falha), para que tomasse conta da ocorrência. O gipe tinha ficado atascado na matope e patinava, nem os homens negros conseguiam ajudar, (colocando correntes nas rodas). O Guijá, naquela época, tinha poucas ruas. Quando chegámos, fomos viver para uma casa que não tinha chaminé na cozinha e no primeiro Natal que lá passamos, a casa ficava no mato e aquilo era tudo desconhecido para mim, a minha mãe disse: “filha, o menino Jesus vem trazer os brinquedos aqui”. Aqui, era o meu quarto.Tive tanto medo… O mato era maningue medonho e chorei imenso, não consegui adormecer na minha cama… Ao fim de pouco tempo, fomos viver para uma vivenda acabada de construir. Havia uma avenida (chamemos-lhe assim) ladeada de ambos os lados, de vivendas novas, com jardins. Essa rua, ia desembocar na frente da igreja. Foi aqui, que fiz a minha primeira comunhão e o crisma. Gostaria de saber, se ainda existe essa avenida e se as vivendas são as mesmas. Como se designa essa rua? Um pouco mais tarde, mudamo-nos para outra vivenda que ficava em frente a uma oficina da Brigada. Eram várias vivendas geminadas de rés-do-chão. A nossa, ficava colada à de uma família, que tinha um filho mais ao menos da minha idade e que se chamava Zé Tirano. (Se leres este comentário), contacta-me. Estas moradias foram construídas lado a lado, também. Ficavam perto das casas dos colonos alentejanos, oriundos da Amareleja (Baixo-Alentejo) e outros, do norte de Portugal. Aquilo era interessante, porque fabricavam um pão muito bom, com o sabor alentejano, (recordo perfeitamente), todos tinham forno a lenha e íamos comprar la o pão. Que nome terá esta rua onde vivi? Andei numa escola (com brancos e negros) e vim transferida para a Vila de Cuba, na quarta classe, ainda não havia terrorismo. Quando “aquilo”, ainda era mato, havia várias casas. Numa habitação, contígua à nossa, vivia uma família, cuja sobrinha se chamava Clara e era natural do Torrão. Fui operada às amígdalas (garganta) em Lourenço Marques, no dia em que o meu irmão nasceu. Penso que sem anestesia. Três médicos de cor, seguravam-me e recordo-me de espernear, ficar internada no hospital e chorar muito, porque não conhecia ninguém. As crianças eram todas de cor e diziam : “chora , chora, mariquinhas chora…” Nesse dia, o meu pai ofereceu-me uma linda boneca, de porcelana, com olhos azuis e tranças castanhas, da minha altura, que chorava e dizia papá e mamã. Também nesse mesmo dia, adquiriu um carro novo, Fiat 800, para passear e conhecer todos os locais que visitámos : Praia do Bilene Macia, Chai-Chai, Namaacha, Chibuto, caniçado, onde íamos fazer compras às lojas de monhés, que eram imensas. Atravessávamos o rio Limpopo, para a outra margem, de batelão. Fomos encontrar, numa aldeia, uma família, de nome Calado, nossa conterrânea. Era um casal idoso, que vivia da venda de trabalhos manuais lindos, em croché, (naprons, etc.) que a senhora executava.Tenho imensas fotos daquela época. Numa delas, está o meu pai, a limpar os meus sapatos em camurça branca, acabadinhos de estrear e que eu nas corridas de criança, estraguei, saltando para um buraco cheio de lama. Foram tempos muito felizes, que recordo com muita nostalgia. Íamos ao mato, às palhotas dos índígenas, comprar galinhas, nas maxambas…recordo os pássaros das mais variadas cores, chilreando nas árvores, à beira do rio Limpopo…tenho na memória, algumas palavras da língua indigena africana, tais como: mato, maxamba (fazenda), palhota (casa) capulana (pano decorativo, que enrolado à cintura, servia e ainda hoje serve, como espécie de saia), maningue (muito), canimambo, filária, espécie de micróbio, que eu apanhei nos pés, porque descalçava as botas e os sapatos, derivado ao calor, ser imenso, fui ao posto médico tratar com um spray gelado…cacimba (espécie de nevoeiro), maxibombo (autocarro), todos os frutos tropicais, especialmente castanhas de caju, mangas, cocos, papáias, pêra-goiaba, maracujá, abacate, banana, anôna, kyvi, laranjas e tangerinas (muito boas), o clima é propício, muito milho (a base da sua alimentação), ananás, abacaxi, que apanhávamos nos areais das praias e naquela época, quando comprados, custavam apenas, uma quinhenta cada. Agradecia, que quem se identificar com este enorme comentário se pronuncie ou me contacte. Muito Obrigada. SARA CAPELA

      • 48 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 12:00

        Já consegui contactar com o José Tirano, através do Facebook, foi muito fácil, um primo dele deu- me o contacto, pelo apelo que fiz na pág. MOÇAMBICANOS.

  18. 49 Manuel Yugueros Sanchez 19 de Junho de 2011 às 11:49

    !Ola Sara! fiquei muito emocionada co teu comentario por que me identifico con todo o que tu dices, eu tamben nasci en Trigo de Morais na rua Françisco Açevedo Campos, antiga rua da Igresa, sou filla de colonos aentejanos, vivi frente o Carmelo, sou a Mª Emilia irma ,Antonio, Salvador, Daniel e Liberdade fillos de Beatriz e Joaquin Antonio.
    Tamben me lembro do pao caseiro que fazian os meus pais e das matanças de porco tan alegres que faziamos todos os anos e da abumdancia de mangas e tanjerinas que tinhamos no quintal que era unha fartura.
    Nao me lembro da tua imagen seguramente temos diferença de idade, no en tanto tudo o que comentas fesme chorar e reviver muitos anos atras. O guija era Maningue Nayse, canimambo
    Actualmente vivo na Espanha ha muitos anos. myusa@live.com

    • 50 Manuel yugueros Sanchez 28 de Julho de 2011 às 17:32

      Obrigada pelo seu contacto.Que idade tem? Que escola frequentou ?A foto que diz, ter enviado,não chegou .Não sei porquê …Não tem fotos daquela época e atuais?Qualquer dia publicarei no meu facebook-sarafedra@hotmail.com algumas fotos antigas. Cumprimentos Sara Capela

      • 51 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:22

        Obrigada pelo seu contacto. Que idade tem? Que escola frequentou? A foto que diz ter enviado, não chegou, não sei porquê …Não tem fotos daquela época e atuais? Qualquer dia, publicarei no meu facebook-sarafedra@hotmail.com algumas fotos antigas. Os melhores cumprimentos. Sara Capela

  19. 52 José Eduardo Rosa 27 de Junho de 2011 às 02:06

    Amigos vou mostrar este Bolg á minha Mãe em breve dou-vos noticias do Guijá isto ´de de Trigo de Morais dos vossos e meus tempos…
    Abraço
    Zé Rosa

  20. 54 Rui Lima 27 de Junho de 2011 às 17:32

    Sr. José Rosa… Chokwé de agora era a Vila Trigo de Morais de outros tempos, mas são a mesma cidade…
    Abraço Malvernense (Malvérnia)

    Veja também o nosso site http://malvernia.booklandia.pt/

  21. 55 Sara Capela 12 de Julho de 2011 às 18:40

    sou a Sara Capela e o meu mail é:sarafedra@hotmail.com

  22. 57 Manuel Yugueros Sanchez 27 de Julho de 2011 às 09:36

    OLA SARA ,espero que me hajas reconhecido omeucorreio e guijachokwe@hotmail.com un abraço

  23. 58 Manuel yugueros Sanchez 28 de Julho de 2011 às 17:45

    A foto não chegou .Não sei porquê …Obrigada .Cumprimentos

  24. 60 Manuel Yugueros Sanchez 6 de Setembro de 2011 às 13:40

    ola.sara temo que me equivoque depersona,lo siento adios

  25. 62 Isabel Cruz 18 de Novembro de 2011 às 15:47

    Li todos os comentários com muito interesse,desde já agradeço esta partilha de memórias,não sou dessa zona,nasci e vivi sempre em L.M.mas ando á procura de uma colega que era da Vila trigo de Morais,chamava-se Mªde fátima(Mifá)não me lembro do apelido,terá agora cerca de 55anos,veio para L.M. estudar para a Escola Industrial em 71 ou 72,foi minha colega,gostava de a encontrar para aumentar o grupinho das colegas reencontradas depois de 40 anos,ela tinha cabelo comprido com franjinha,aloirado e era muito bonita.Se souberem podem dar-me noticias para o mail:isabelfcruz@gmail.com
    Bem Hajam

  26. 64 Isabel Cruz 27 de Novembro de 2011 às 16:47

    Uma colega lembra-se de o apelido da Mifá ser SOARES,ela quando veio estudar para L.m. morava numa casa de freiras…se alguém me puder dar noticias era muito bom.Obrigada

    • 65 Maria Fernanda Carvalho da Cruz Dias 15 de Novembro de 2015 às 20:18

      A Mim quando veio Para Portugal ficou radicada em Queijada,mas não sei mais nada.Eu sou Fernanda Cruz,filha da enfermeira Dilia.bjs

  27. 66 Edgar Pereira 12 de Dezembro de 2011 às 20:24

    Caro Alberto Chaves
    Não sei se a rede social a que se refere será a mesma ou não, mas continua a existir uma rede social em que o amigo tb é membro e deixo aqui o link: http://trigodemorais.ning.com

    Ao dispor para qq esclarecimento
    Abraço
    Edgar Pereira

  28. 67 viriato baptista 1 de Janeiro de 2012 às 20:20

    Olá amigos, também estive em ex-Trigo de Morais muitos anos. Que saudades!!! Um abrço para todos.

  29. 68 Manuel Lisboa Alves 3 de Fevereiro de 2012 às 19:12

    Manuel Lisboa
    Olá amigos também vivi bons momentos em Trigo de Morais.Trabalhava
    no falecido Banco Pinto & Sotto Mayor. Um abraço para todos.

  30. 69 Sara Maria Mimoso Capela Batista 23 de Fevereiro de 2012 às 08:23

    Olá ,Alberto ,Coloquei no meu FB ,algumas fotos do GUIJÁ de 1954 ,estão todas nos álbuns .Pode escrever Sara Capela .Cumprimentos e muito obrigada .Sara

    • 70 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:06

      Olá Alberto, coloquei no meu FB, algumas fotos do GUIJÁ, do ano de 1957 ,estão todas nos álbuns. Pode escrever Sara Capela .Cumprimentos e muito obrigada. Sara

  31. 71 albertino teixeira 14 de Março de 2012 às 23:40

    amigos para nos encontramos a melhor altura seria o almoço que se faz todos os anos e ja nao são asim tao poucos eu conheçi voces todos e (todas). ja nao comento mais nada poque estou com uma lagrima no canto do olho um, abração

    • 72 Paula Remédios 21 de Abril de 2012 às 22:56

      Boa noite Senhor Albertino Teixeira ,

      Andava aqui na net a pesquisar de coisas de Moçambique para mostrar ao meu pai que viveu muitos anos em Moçambique.. deparei me com este blog e comecei a ler os comentários até chegar ao seu 🙂
      Não sei se o senhor se está a referir ao Convívio Do Limpopo o almoço de confraternização do pessoal retornado ?
      Se sim olhe eu e os meus pais e a minha irmã costumamos ir .. 🙂
      O meu pai chama-se José Remédios, filho de Emília Luzia e Domingos António dos Remédios (já falecidos) irmão de Gustavo dos Remédios, César dos Remédios , Fernando dos Remédios e António dos Remédios viveram no Limpopo..

      Se lhe chegar a memória e conhecer diga me alguma coisa .

      Abraço

      • 73 Rui Lima 22 de Abril de 2012 às 13:26

        Esse convívio a que se refere é o do pessoal do Mapai-Limpopo?
        Abraço

      • 74 Paula Remédios 23 de Abril de 2012 às 00:24

        Boa noite senhor Rui Lima ,

        sim o almoço a que me refiro é mesmo esse de Mapai-Limpopo..
        Este ano vai ser em Almeirim-Santarem dia 26 de Maio 🙂

      • 75 António dos Santos Diogo 22 de Janeiro de 2013 às 21:49

        olá Paula gostei imenso de saber o que acabaste de comentar aqui neste blog,eu se a memória não me faltar fui e sou muiyo amigo do teu pai o Zé dos Remédios ,e dos teus avós e tios,pois fomos vizinhos de casa alguns anos na aldeia de Freixiel,hoje Massavasse,eu ainda no ano passado carri aquilo tudo e espero lá ir em breve de novo,eu estou em Angola como Técnico de Terraplanagem do Ministério das Obras Públicas de Angola,olha minha cara amica ,pergunta ao teu pai se ainda se lembra da calibre 12 feita de um cano galvanizado que ele fez pra irmos matar pássaros com ela rsrsrsrs,um grande abraço para vocês todos e em especial para o teu pai,eu sou o António Diogo e filho Sr.Francisco António diogo,mais conhecido pelo ( TALHINHAS) Saudações pra todos.

      • 76 António dos Santos Diogo 1 de Fevereiro de 2013 às 13:44

        Olá Paula Remédios,será que recebeste ou leste a mensagem que eu te deixei aqui?Se não tiveste a oportunidade de a leres espero que venhas a lela e depois me digas alguma coisa sobre o teu Pai o José dos Remedios,pois nóa eramos grandes amigos e espero continuar a selo,lá para Agosto voltarei a Portugal de ferias,se me poderes dar um endereço dele eu agradecia esse teu gesto,nem que seja só pra lhe dar um abraço. cumprimentos a toda a vossa Familia do vosso amigo António Diogo….

      • 77 António dos Santos Diogo 1 de Fevereiro de 2013 às 13:52

        Olá Paula boas tardes peço imensas desculpas pelos erros cometidos por mim na primeira mensagem que te mandei mas é que fiquei sem energia ok,em África temos destas coisas rsrsrsrs um abraço.

    • 78 Antonio Luiz Couto Andrade 9 de Abril de 2013 às 02:47

      Olá! Sou António Luis, filho de João Andrade – chefe da oficina da brigada do Limpopo. Casado com a Guiomar que trabalhou na livraria. Estamos no Brasil, no Rio de Janeiro. Andei a procura de conhecidos aqui na internet e gostaria de entrar em contacto. Fica aqui meu email antonio_luiz_couto@hotmail.com
      Agradeço e abraços!

  32. 79 Rui Lima 23 de Abril de 2012 às 12:46

    Dê então um abraço ao Sérgio Elias do Mapai-Rio, se é que o conhece! E à Mirene Graça.

  33. 80 Arlanda Ribeiro 17 de Maio de 2012 às 23:15

    Passei por aqui numa busca de pessoas de Mabalane, sou filha do condutor dos CFM fui muitas vezes à Malvérnia, bem hajam recordar a nossa linda terra, cumprimentos para todos

  34. 81 josé lourenço 4 de Julho de 2012 às 13:07

    Gostei imenso de encontrar,por aqui pessoas que conheço de Trigo Morais,estive na Barragem, Mabalane por fim em Lourenço marques,um abraço para todos.

  35. 83 SARA CAPELA 13 de Setembro de 2012 às 05:49

    OLÁ SR. ANTÓNIO OLIVEIRA, MUITO OBRIGADA,POR TER REFERENCIADO AS MINHAS MEMÓRIAS,QUE MESMO EM ÉPOCAS DIFERENTES ,NÃO DEIXAM DE SER SAUDOSISTAS… QUEM VIVEU EM ÁFRICA JAMAIS ESQUECERÁ A MAGIA E O ENCANTO DAQUELAS LONGÍNQUAS PARAGENS,ADORAVA VOLTAR LÁ NOVAMENTE…CUMPRIMENTOS SARA MARIA

    • 84 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:10

      OLÁ SR. ANTÓNIO OLIVEIRA, MUITO OBRIGADA, POR TER REFERENCIADO AS MINHAS MEMÓRIAS, QUE MESMO EM ÉPOCAS DIFERENTES, NÃO DEIXAM DE SER SAUDOSISTAS… QUEM VIVEU EM ÁFRICA, JAMAIS ESQUECERÁ A MAGIA E O ENCANTO DAQUELAS LONGÍNQUAS PARAGENS. ADORAVA VOLTAR LÁ NOVAMENTE…CUMPRIMENTOS. SARA MARIA

  36. 85 Fernando Melo Vicente 3 de Outubro de 2012 às 00:06

    Sr. António Oliveira

    Dando uma leitura a toas as intervenções, acredite que fiquei muito feliz com uma informação.
    Falamos do Guijá. E do Guijá qual é a unica lembrança que eu tenho e que digo aos meus filhos ao neto, e eté muitos amigos. Nunca me esqueci do nome do meu professor primário, com o nome completo: Alexandrino da Rocha Antunes”. O irmão, de cujo nome não me lembro era também professor primário.
    Pois o meu querido professor levou-me ao exame de admissão da 4ª.classe, onde para chegar ao quadro tinha que me pôr em cima dum banco.
    O Guijá tinha uma equipe de futebol, e um grande guarda-redes que julgo ter jogado no Benfica.
    Não queria correr o risco de apanhar uma decepção, mas o meu querido professor ainda é vivo?
    Se é, como poderei contactá-lo.
    O meu pai trabalhava nos Caminhos de Ferro, com o nome José Vicente.
    A D.Sara também esteve no Guijá? Eu terei estado de 1955 ou 1956 até 1959. Nasci em 1949.

    Os meus cumprimentos

  37. 88 João Bazilio de Abreu 20 de Outubro de 2012 às 23:36

    Boa Noite a todos,
    eu nasci e vivi em Trigo de Moraes até aos 14 anos quando então no ano de 1974 fui com a familia para o Brasil.
    Ainda recordo do local onde morei, uma casa em frente ao que chamavam de tanques (local que foi projetado para lavar roupas, mas não me recordo que tenha funcionando um dia). meu nome é João Abreu e estudei na escola do primario onde tive como professores o Sr. Alexandrino e Sr. Bezerra. Depois estudei no colegio carmelitas ao lado até vir para o Brasil.
    Lembro de algumas familias que moravam proximo como Jose Guerreiro e os meus avós alentejanos e os avós madeirenses, as vizinhas Alice e Adelaide, amigos de escola João Bernando, Juca. etc.
    tenho muita saudades do local onde onde vivi.
    Abraços a todos

    • 89 antero torres 2 de Dezembro de 2012 às 22:40

      antero torres ;tambem vivi em trigo morais depois de ler todas estas mensagens vi que a maioria dos nomes me são familiares o albertino teixeira lembro-me muito bem,já o encontrei em vários convivios do linpopo,tal como o viriato.eu vivi na avenida cardeal gouveia,um abraço ,saudações

    • 91 Manuel da silva Oliveira 20 de Dezembro de 2012 às 20:10

      Boa tarde Basilio.
      Eu também pertenço ao teu grupo de amigos, lembro-me bem de ti, sou o Nelo, o meu pai era o chefe dos correios.Vim para Portugal em dezembro de 1976 e o u´nico branco que ficou no colégio foi o Freitas, que o pai era o Alvaro Dias, o nosso professor de ducação Fisica.
      Abraço

      • 92 João Almeida 1 de Abril de 2013 às 18:43

        ola Nelito era assim que te conhecia eu sou o Trigo laranjada eramos amigos estudamos no colegio ,eu tu eo freitas estavamos sempre jogar basquete no pavilhao novo do caramelo o freitas era o deble ,Nos viemos em agosto de 1976 tu tens um irmao de cor mais velho que aparecia no guija a tua irma Paula e penso que tinhas um irmao mais novo lembras-te do teupai ter capotado o peujot lembras-te quando uma vez me emprestas.te a tua bicicleta maluca e na avenida um cipaio ma apreendeu e a levou para a esquadra estiveste uns dias sem ela e teve que ir o teu pai falar com ochefe da policia que na altura o marido da professora de inglesa a minha esta toda na figueira da foz o freitas tambem e de la o pai dele o sr Alvaro dias ja faleceu eu moro no Porto e estou sempre com Abel tenho uma fotografia tirada contigo em frente ao cafe central que da para rir nao sei porque e que nunca foste-ao convivio do limpopo ou colegio eu era loiro e jogava futsal na equipa do manuel nunes e na equipa do limpopo com contente o chico pona o rogerio o manhiça o irmao do Abel Manda-me o teu contacto ou telefone pois temos mais coisas um grande abraço Da notiçias laranjada

      • 93 Manuel da Silva Oliveira 2 de Julho de 2013 às 16:50

        ola laranjada
        Só hoje vi a tua mensagem, gostei muito se saber que ainda há amigos que se lembram de mim do tempo de escola.Nunca fui aos convivios do colégio e do Limpopo porque não sabia.fiquei também a saber do professor Álvaro Dias, e do Freitas, nosso companheiro dos jogos de basquete, só que tu jogavas pela escola e estavas sempre em cima de mim e não deixavas-me jogar, bons tempos.Deixo o meu mail que depois falamos por tefefone ou telemóvel, oliveiratoc@sapo.pt.Abraco e espero o teu contacto para podermos matar saudades.Abraço, do teu amigo Nelito

      • 94 Manuel da Silva Oliveira 2 de Julho de 2013 às 16:51
  38. 95 Ana Maria Vieira 31 de Dezembro de 2012 às 02:30

    Olá, também vivi em Trigo Morais entre 58-74. Sou filha do Guarda Mesquita e de Mª José e meus irmãos Alice, Rosa, Fernando, Joaquim e Elias. Estudei na escola primaria em frente ao Carmelo e mais tarde também estudei no Carmelo. Gostava de ter com Alice Martins, Julia Pinto … e mais que conviveram comigo.
    Tudo isto me traz saudades.

    beijos
    até breve

    Ana Maria Vieira

  39. 98 Elias Mesquita 3 de Janeiro de 2013 às 20:02

    Eu nasci e vivi em Trigo de Morais. Como muitos(as) fui “obrigado” a sair mas jamais esquecerei aquela terra e aqueles que me privaram dela (políticos portugueses). Saí de lá com 7 ou 8 anos e guardo na memória os locais onde vivi, estudei, brinquei, passeei, etc.
    De facto África deixa em quém, sobretudo, lá nasceu, uma espécie de “bruxedo” que se manifesta numa saudade tão intensa que ainda hoje nos faz sentir os odores, aromas e sons.
    Não admira que este, belo, continente tenha sido, outrora, o “BERÇO DA HUMANIDADE”!!!
    Este é o meu, singelo, tributo à terra que me viu “parir”.
    Se alguém, através do nome, se recordar de mim, gostaria que me contactasse, pois, como todos vocês, sobrevivi…

    Elias Mesquita

  40. 99 Joaquim Felício 13 de Janeiro de 2013 às 02:03

    Olá, gostei de ler os vossos comentários, lembrando um dos sítios que nunca se esquece, pois foi ai que se passou os melhores anos das nossas vidas.
    Também vivi em Trigo de Morais entre 56-75 era conhecido pelo Galo, eu estava a explorar o bar do Barros, depois fui para a tropa entre 73 -74 regressei e deixei o bar, fui depois trabalhar para a pensão da D.Maria.
    Também andei á escola com o professor Alexandrino e fiz a admissão nas carmelitas com a irmã Lúcia.
    Espero ir brevemente a Trigo de Morais
    um abraço a todos
    Joaquim Felício (O GALO) 266735728/967929724

  41. 100 Nelson 12 de Fevereiro de 2013 às 03:08

    Ola, gostei muito de ler os vossos comentarios, quero felicitar a voces todos especialmente ao dono do blog, foi uma excelente criacao. Eu sou de Chokwe, mas actualmente vivo no Maputo, vou quase sempre para la, minha mae esta la, recentemente estive la por causa das cheias que fustigaram: Chokwe,Guija,Macarretane….e a situacao prevalece. voltarei para la proxima semana….em fim, gostei de ler alguns nomes citados sao de pessoas que conheci e conheco, os Botelhos, Medeiros visto que as familias continuam….. Carmelo ( hoje funciona como hospital para doentes de tuberclose ).
    tenho uma grande questao: Dizem que o Trigo de Morais na altura, quando estivesse a passar a pe ou de carro, todos deviam parar de se movimentar e ninguem devia cumprimenta-lo,
    Acreditam que na casa onde ele vivia, ate hoje ninguem vive? foi em tempos messe da policia, restaurante, direccao distrital de cultura, etc. ha quem diga que o espirito dele nao aceita. e a familia dele ai em portugal esta bem?

    • 101 Alberto da Cruz Chaves 13 de Fevereiro de 2013 às 13:07

      Caro Nelson,

      Muito obrigado pela sua mensagem.

      Abraço,
      ALberto

    • 102 Daniel Pires 11 de Abril de 2013 às 09:41

      OLa senhor Nelson.

      Diz que vive em maputo e vai muitas vezes a chockwe eu vivo em portugal-Coimbra estou a pensar ir aí passar umas duas semanas
      a estradas da Macia a Chockwe estão boas? estou a pensar ir no mês de
      Setembro é um mês bom? e o clima nessa altura do ano sera a melhor?
      os meus pais viveram numa aldeia que se chamava Folgares agora nem sei como se chama? se puder ajudar com alguma informação agradecia.

      • 103 Cristina Pinheiro 14 de Abril de 2013 às 00:14

        Folgares chama-se Conhane. Estive lá em Julho de 2012. As estradas estavam boas. Do que era Folgares, restam as construções.

      • 104 paulino 8 de Abril de 2015 às 18:01

        OI Daniel, eu nasci em Folgares actualmente chama se Conhane. vivo em Maputo, mas la vou com frequencia visiatr minha avo. vive em frente a Ciremo. a vila esta la, qualquer dia envio te algumas imagens assim que puder.
        meu email: paulino.cuna@gmail.com

    • 105 Maria de Fátima Pimentel 10 de Outubro de 2014 às 01:51

      Nelson
      O engo Trigo de Morais, ainda tem uma filha viva e que por acaso é minha vizinha, tem alguns netos mas esses estão a viver el Lisboa.
      Eu sou a Fátima, filha do Mário da Assunção que era fiel de armazém da cooperativa, fui professora na Escola Agrícola e no Carmelo.
      As saudades serão eternas.

    • 106 Eduardo Airoso 12 de Janeiro de 2018 às 04:13

      Caro Nelson, devo informar que o que diz em relação ao Eng Trigo de Morais é totalmente falso, pois era uma pessoa afável e comunicativa, não destinguia raça, cor ou origem.
      O meu pai foi amigo de infância e vizinho, aqui em Caxias, do Eng e foram juntos para Moçambique. Eu sou afilhado do Eng e da filha Graça. A família já faleceu praticamente toda, pois só um filho casou e as restantes filhas ficaram solteiras e foram para freiras.

  42. 107 antonia asper 13 de Fevereiro de 2013 às 16:13

    oi descobri esta página há dias, fico feliz ao ler todos os comentários,lembro-me de muitos dos nomes aqui referidos, assim como a cantina do Madeira, os Botelhos, etc.
    Nasci no Caniçado, (O Samora Machel em 1959 era ajudante de enfermeiro, assistiu ao meu nascimento) vivi até aos 2 anos no Guijá( os meus pais pertenciam á familia Agulhas e asper Banha,(familia alentejana, da Amareleja) um dos meus tios era conhecido pelo Pinta, jogava futebol) depois fui viver para Freixiel até aos 13 anos(estudei na Escola agricola, um dos meus professores era o Padre Lobo(matemática) o outro Prof.Atílio(português) . MAIS tarde fui para L.Marques e estudei no Liceu D. Ana. normalmente vou ao convívio do pessoal do Limpopo.
    Faço votos que através desta página encontre pessoal do meu tempo, e não só…. Salane Mulungo, ambanine, kanimambo.

  43. 108 António Diogo 21 de Fevereiro de 2013 às 00:23

    olá Antónia fiquei muito contente em ter lido o que aqui escreveste,eu também estudei em Freixiel,hoje massavasse,e vou lá algumas veses,estive lá em julho do ano passado,mas aquilo virou a mato autentico se visses aquilo agora desmaiavas de susto rsrssrs,eu sou o António dos Santos diogo,filho de Francisco António Diogo,mais conhecido pelo (TALHINHAS) eu sou muito amigo do Mário ASper banha(CASCABULHO)eu nunca deixei de trabalhar em África e cá continuo,estou numa Empresa do Ministério das Obras Publicas de Angola,como Técnico de Terraplanagem em Estradas ,Aeroportos e Barragens,mas também tenho trabalhado em outros Países de África,estou á espera de ir a Moçambique dentro em breve,o meu E-mail é este ( stdiogo_riolimpopo@hotmail.com) Mandame o teu que depois eu te mandarei algumas fotos de Freixiel,do Caniçado e do Guijá actual Chókwé,eu sou amigo de todos os alentejanos que por lé estiveram,olha só lá encontrei um branco o Erminio Vinhais,de resto são todos negros,isto em Freixiel,no resto também só um ou 2 no Guijá, olha cumprimentos aos teus parentes e amigos do Limpopo,eu só ainda tive oportunidade de ir a dois convívios,porque eu nessa altura nem sempre estou em Portugal,no Guijá só lá vi o Senhor Santos o Filho que tem o mesmo nome do Pai,e outro Portugues que está a explorar u único Restaurante existente,ao lado do hotel ,que agora se chama (HOTEL CHÓKWÉ ) bom não te conto mais nada por agora aí tens o meu mail se quiseres falar mais comigo ok um grande beijinho e um grande abraço pra todos os teus Familiares.

  44. 109 Rui Lima (Kyta) 21 de Fevereiro de 2013 às 12:13

    Bom dia António.
    Permita-me corrigir uma afirmação sua no comentário anterior. Chokwé é a actual designação daquela que outrora era a Vila Trigo de Morais.
    Chokwé é a capital do Distrito com o mesmo nome.
    Guijá ainda existe e é nome do distrito logo a norte de Chokwé.
    Vivi até aos 10 anos na ex-Malvérnia, agora Vila Eduardo Mondlane, no distrito de Chicualacuala. O meu pai era ferroviário. Visite o nosso site
    em http://malvernia.booklandia.pt/
    Hambanine
    Rui Lima

  45. 110 antonia asper 8 de Março de 2013 às 16:08

    OK,.ANTONIO DIOGO, AGRADEÇO QUE ENVIES AS FOTOS E CONTACTES PARA O MEU EMAIL antonia_asper@hotmail.com. assim poderemos recordar quem sabe encontrar mais amigos de Freixiel. kanimbambo, ambanine mulungo

    • 112 Cristina Pinheiro 18 de Março de 2013 às 21:34

      Nasci no Xai-Xai. Vim com 13 anos e no ano passado voltei, 38 anos depois. Visitei todos os sítios onde vivi , excepto Guijá: Lourenço Marques, Xai-Xai e Folgares.
      Fui muito feliz em Moçambique mesmo 38 anos depois…

  46. 113 FERNANDA CARVALHO 25 de Março de 2013 às 01:08

    Não ha dúvida que Moçambique “une e familiariza”…vivi lá desde 1958 (ano em que nasci) a 1973 (ano em que regressei com os meus pais no então paquete Infante D.Henrique) e, até hoje não mais conseguir esquecer esse país que me viu crescer !
    Pois é, andava a fazer uma pesquisa pela net sobre os lugares onde vivi pois o meu pai era funcionário público, e descobri este envolvente e saudosista blog. Não resisti a parabenizá-lo!! Ora bem, eu vivi no Caniçado, onde estudei até à 4ª classe com a professora Leónia, depois fui fazer o 1ª ciclo antigo ( para o colégio Carmelo) e ainda passei para o 3º ano. Depois vim-me embora acabar os estudos cá em Lisboa.
    O meu nome era Fernanda Carvalho. O meu pai era o enfermeiro Alberto Carvalho do hospital do Caniçado – trabalhava lá e no Guijá . Quanto a mim, fiz a minha Comunhão solene e Crisma com o então Padre Armando na vila da Barragem do Limpopo…. Que saudades !!! Lembro-me do meu pai lá ir fazer as vacinações e lá passarmos o dia.. Alguem me consegue dizer o que é feito do Pe Armando? Ceio, pelo que li, que nós somos a geração dos “miudos” daquela época… o meu pai morreu o ano passado…
    Um abraço para todos…cuja vida passou por Moçambique…e acabou rumando a outros destinos…

  47. 116 Daniel Pires 11 de Abril de 2013 às 01:53

    Ola a todos,
    Adorei ler todos os comentarios, eu vivi ate aos 12 anos nos Folgares com
    os meus pais que eram agricoltores gostava de emcontrar alguem desse tempo… 1959 a 1969 mais ao menos nessa data.

    • 117 Cristina Pinheiro 14 de Abril de 2013 às 00:02

      Eu vivi em Folgares mais ou menos nessa data. Andou na escola de Folgares?

      • 118 Daniel Pires 15 de Abril de 2013 às 01:02

        Andei na escola primaria dos Folgares e fiz a quarta classe em 1965
        depois andei com o padre Amado e padre Marques a fazer a preparação
        para exame de admissão para entrar no ceminario, a nossa casa era
        a primeira do lado esquerdo da igreija a minha irmã ainda deu aulas
        na primária, lembro-me de muita coisa dos folgares, das festas ao pe da igreija e dos bailaricos e a noite o Cinema (Mudo claro) ao ar livre
        Foram outros tempos, tambem viveu nos folgares onde? o meus pais
        chegaram aos Folgares em 1959 vindos de tras-os-montes……..

      • 119 duarte mximo alvis 13 de Julho de 2014 às 20:30

        ola eu sou do lionde vive em folgares sou da familia figueiras marquinhas.esabel.e eu duarte

  48. 120 Cristina Pinheiro 15 de Abril de 2013 às 10:55

    Eu sou filha do professor Pinheiro e da Professora Maria Elisa que deram aulas em Folgares. A nossa casa era a primeira à direita de quem entra vindo do canal. Estive lá em Julho de 2012, já escrevi num comentário anterior. O padre Amado é padrinho de um dos meus irmãos. A última vez que soube dele estava na Casa de santa Quitéria em Felgueiras, há uns meses. Não nos cruzamos na escola pois eu devo ter entrado em 1966. O meu irmão mais velho que deve ter entrado na escola em 1963 ou 64 chamava-se João.

    • 121 Daniel Pires 15 de Abril de 2013 às 23:10

      Ola Dona Cristina Pinheiro,
      Estou estupefacto…………….Os seus pais ainda são vivos? é que me lembro bem deles e dos seus irmãos vocês eram e penso que serão dois rapazes e uma menina que iam a missa todos os domingos e o seu pai durante a missa passava o tempo (em bom termo) a beliscar os meninos para estarem quietos e se portarem bem…..):):) nem estou acreditar depois de tantos anos…. a vossa casa era a direita onde ficava a casa dos professores e do lado esquerdo ficava a associação o seu pai era alto e magrinho e a sua mãe muito bonita senhora assim falavam a gente dos folgares ainda hoje irei falar com a minha irmã que esta no Reino Unido, UM GRANDE ABRAÇO PARA TODA A SUA FAMILIA.

      • 122 Cristina Pinheiro 15 de Abril de 2013 às 23:56

        Olá Daniel Pires!
        O meu pai faleceu em 2002. A minha mãe é de ferro e vive em Viseu. Tenho 4 irmãos: um em Angola, um nos Estados Unidos, dois em Coimbra e eu na Póvoa de Varzim. Não me lembro da cena da missa mas os meus pais sempre foram muito católicos e muito exigentes. Formaram todos os filhos: eu sou professora, tenho um irmão advogado, um engenheiro e 2 médicos. Quando fui a Folgares (Conhane) a minha casa ainda lá estava, a escola também, o canal, as caleiras, as casas dos colonos alinhadas obliquamente à estrada, a igreja, o cemitério, as cantinas, uma era do sr. Elias… Foi muito bom voltar, a estrada é a mesma e o povo moçambicano é muito afável.

    • 123 Sergio Gomes 27 de Janeiro de 2014 às 16:44

      Boa tarde
      A minha prima Amparo Rebouta deu aulas na escola primária de Folgares.
      Passei lá várias vezes férias

  49. 124 Daniel Pires 17 de Abril de 2013 às 01:01

    Falei com a minha irmã M. Helena ela nem acredita que eu estou a dialogar com a filha do professor Pinheiro e da professora Elisa como o mundo é tão pequeno… a sua mãe deve lembrar-se dela que tinha 18 anos nessa altura e ela foi dar aulas no armazém em frente as eiras do arroz dos Folgares porque as escolas estavam superlotadas e havia uma professora solteira que queria que ela fosse para o Bilene dar aulas… queria que ela não aceitasse o concelho dos seus pais, mas acabou por ficar nos Folgares graças aos seus pais. Eu vou lá em principio de Setembro vamos a Moçambique, South África e Angola um passeio de dois meses para “Recordar é viver” depois direi algo da viajem. O meu email é danielpires@jerseymail.co.uk foi um prazer tela encontrado.

  50. 125 Cristina Pinheiro 17 de Abril de 2013 às 09:45

    Olá Daniel! Também fiquei muito feliz por ter encontrado alguém de Folgares ao fim de tantos anos. Agora que os meus filhos estão crescidos tenho-me interessado muito por Moçambique, o colonato do Limpopo e a obra dos portugueses. Engraçado que me recordou coisas que eu havia esquecido porque era miuito pequena quando saí de Folgares, por exemplo as festas noturnas, o cinema e as missas, um ritual obrigatório…Vou falar à minha mãe de si e da sua irmã. Ela é uma senhora de 84 anos que escreve livros de memórias e mexe bem em computadores, ipad, net…Um grande abraço para toda a sua família. O meu mail é cristinaxai@gmail.com.

  51. 126 manuel Lisboa alves 19 de Abril de 2013 às 15:46

    Amigos Cristina e Daniel se assim vos posso tratar.Cheguei a Folgares em 17/3/65 já com 19 anos.Eu sou o filho mais velho do José Alves ( já falecido) e primo do Barreira- genro do Elias da cantina, que depois ficou ele mesmo a explorá-la. Em folgares antes de ir para a tropa passei lá cerca de um ano. Fiz a tropa, entrei no Banco Pinto & Sotto Mayor em L.M. e terminei no mesmo Banco em Trigo de Morais até 25 de Abril. Conheci muito bem o prof.Pinheiro, esposa, prof.Lopes etc.Nesse tempo que vivi em Folgares estive em casa do Barreira que antes de estar na cantina era motorista da Brigada.Apesar de já ser velhote gosto muito de ver coisas escritas sobre o Limpopo. No proximo 1 de Junho vai haver almoço em Almeirim do pessoal do Limpopo.Já recebi carta a comunicar.Quero ver se lá consigo estar. Abraço para os dois.

    • 127 Cristina Pinheiro 20 de Abril de 2013 às 17:00

      Olá Manuel Lisboa Alves! hei-de falar de si à minha mãe. Também me lembro do prof. Lopes. A esposa dele foi minha professora. Também fico muito contente por ainda haver quem fale do Limpopo. Também vivi de 68 a 74 em L.M.Há algum site onde se informe desses encontros como o de Almeirim ou é uma Associação? Nunca regressou a visitar o colonato?

  52. 128 manuel Lisboa alves 19 de Abril de 2013 às 16:43

    Sr. António Oliveira, conheci muito bem o Prof.Alexandrino e esposa.Jóias de pessoas.Não faço ideia onde se encontram, se calhar devido à idade já nos deixaram. Espero bem que não. Eu resido em Ermesinde.Também estive no CSM/66 em boane. depois passei ao QG em LM e Nampula. Mas conheci pessoal da 2ª.C.Comandos um até foi meu colega no Banco O Alf.Gonçalves, o Gueifâo

    • 129 manuel lisboa alves 6 de Maio de 2013 às 13:32

      Amiga Cristina: Como já antes tinha dito o almoço do pessoal do Limpopo será em Almeirim no dia 1 de Junho (que por acaso não posso estar presente) mas pode contactar o Snr.Loureiro (organizador) tlm 919164145 ou esposa 969052710.

  53. 130 Vítor Manuel de Sousa Cardoso 27 de Maio de 2013 às 16:55

    Boa tarde Sr. Alberto Chaves.
    Quero agradecer-lhe o facto de ter construído esta página, e de, generosamente, a ter aberto a todos quantos se sentem com saudades de uma localidade que, no seu tempo, constituiu o seu mundo.
    Eu também vivi durante uma dezena de anos (de 1960 a 1970) nessa localidade e percorri todos os locais de passagem obrigatória para uma criança que se transformou em jovem.
    Assim, fiz a escola primária no respetivo local ao que se seguiu o ensino liceal na escola dirigida por religiosas da ordem Carmelita.
    Não sou, nem estou, particularmente saudoso nem do percurso nem dos locais por onde passei, apesar de ter levado uma vida tranquila e segura.
    No entanto, verificando os sentimentos que se adivinham nos comentários de todas estas pessoas, fico particularmente tocado por eles e, mais uma vez lamento que a roleta russa das políticas e dos governos continue a mexer de forma arbitrária com pessoas que, afinal, em nada foram ouvidos para o desfecho anunciado e cumprido, com a agravante de não se ter acautelado os seus interesses.
    De nada vale o lamento, sei, no entanto é sempre bom saber que é possível colocá-lo preto no branco.
    Habito em Lisboa, onde trabalho igualmente, e, mais uma vez aproveito para o congratular por esta sua iniciativa.

    Vítor Sousa Cardoso (sou o filho de um antigo chefe de polícia dessa localidade)

  54. 132 João Artur Morgado 31 de Maio de 2013 às 18:34

    João Artur Morgado

  55. 133 João Artur Morgado 31 de Maio de 2013 às 18:50

    João Artur Morgado
    Vivi na aldeia de folgares cheguei em 1961,tinha 3 anos e sai 1977.
    Sou filho de Vitorino Esteves Morgado
    sou natural de Mirandela,actualmente vivo em idanha-a-.Nova,sou casado e tenho 2 filhos.
    E gostava de ter contacto com pessoas da aldeia de folgares desse tempo

    • 134 Cristina Pinheiro 3 de Junho de 2013 às 08:37

      Olá João Morgado!
      Deve ter sido uma experiência fora do vulgar, ter acompanhado, por tanto tempo, a História de Moçambique: o antes do 25 de Abril, o depois e a independência…
      Nos meus comentários anteriores eu expliquei que vivi em Folgares na década de 60. Talvez se lembre do meu irmão mais velho que também se chama João, é da sua idade e era filho do professor Pinheiro.

      • 135 João Artur Morgado 3 de Junho de 2013 às 17:27

        Olá Cristina Pinheiro
        Sim,foi uma experiência que nunca na vida me esquecerei,quanto ao prof.Pinheiro estou na duvida,porque eu acho que havia 2 professores,um magro e alto e outro mais baixo.
        Quanto ao seu irmão não tenho a vaga ideia dele.Eu li nestes comentários de que o cinema era no salão paroquial que foi construído depois de eu estar na aldeia de folgares não me recordo o ano em que foi construído.
        Eu morava ao pé do deposito da agua.

  56. 136 João Maria Pereira Alves dos Santos 16 de Junho de 2013 às 22:13

    Olá pessoal da Vila Trigo de Morais eu sou João Maria o filho mais novo do conhecido Costa dos canais que trabalhava na brigada,nasci na aldeia do Lionde, dp os meus pais foram para Trigo de Morais.
    Se alguém tiver o contato do José Eduardo Rosa que me enviasse, pois este menino foi meu colega de escola.

    • 137 manuel lisboa alves 17 de Julho de 2013 às 18:15

      Olá amigo João Maria, eu conheci-te bem a ti e ao teu pai Costa dos Canais. Olha diz-me, ele reside em Mirandela, correcto? Eu como vou muitas vezes para lá gostava de o ver. Se me puderes dar o contacto dele agradecia. Eu trabalhava no Banco Pinto em Trigo de Morais, e o teu pai até era muito amigo do meu pai (josé Alves, já falecido) que era funcionário da Brigada e nos últimos anos vivia em Folgares. Se queres o meu contacto tlm é 935272591. Abrço.

  57. 138 jaime tembe 11 de Agosto de 2013 às 13:45

    foi um despretai ler as informações sobre chokwe

  58. 139 Albertino da silva teixeira 12 de Agosto de 2013 às 15:38

    ola sou teixeira dos correios parece me que conheço voces todos ou quase alguns ainda eram mufanitos para todos um abraço , tambem todos ou quasi todos

    • 140 Daniel Pires 19 de Outubro de 2013 às 23:23

      Ola Pessoal… estive em Chockwe (Vila trigo de morais) a semana passada
      tudo bem diferente do que era, estive em Maputo, Beira, Macia, Matola, Praia do bilene, foi umas férias de 20 dias foi tudo muito rapido, Maputo é Realmente Maputo que não tem nada a ver com Lourenço Marque e assim o resto o esta tudo por fazer ainda vais levar uns bons aninhos para ter algum desenvolvimento á muitos portugueses abrir Negócios por todo lado mas esta tudo muito atrasado. Tenho pena.
      Porque realmente Moçambique é um país de sonho tirei uma carrada de fotos e ja publiquei algumas no youtube.


      Um Abraço para todos

    • 142 Matine 3 de Outubro de 2014 às 20:20

      Sou moçambicano nascido nos meados da década de 1980, vivo e curso a História Moderna e Contemporânea no Brasil. Recentemente, estive em pesquisa de campo no antigo colonato do Limpopo – Chókwè – para o suporte material da minha dissertação que versa sobre o tema: A integração das famílias negras no colonato do Limpopo. Depois de ler seus comentários aqui, decidi convidar-lhe a fazer parte da minha pesquisa como testemunho oral. Antecipadamente, peço desculpas pelo transtorno que esse convite possa causar, porém em caso de ser viável a proposta pode me contactar através do e-mail: mhmatine@hotmail.com ou facebook: Manuel Henriques Matine. Abraços!

  59. 143 Fernanda Carvalho 7 de Outubro de 2013 às 15:59

    Olá
    Quando cheguei com a minha família à, então, Aldeia do Guijá, esta era um projecto novo, ainda em construção, corria o ano de 1955. Fomos para Angola em meados de 1959 mas os anos que passei nessa aldeia ficaram gravados para sempre pela vida intensa, verdadeira e simples que aí se levava. Tenho seguido de perto a evolução dessa terra que considero minha (sou moçambicana, embora do norte). Fiz a terceira classe na única escola que existia nessa altura. O cinema funcionava uma vez por mês, e uma vez por ano recebíamos o Circo.
    Já vi a minha casa por satélite e congratulei-me por verificar que a álea de eucaliptos que o meu pai plantou no nosso quintal ainda lá está, bem viçosa.
    Acho interessante os testemunhos posteriores: no meu tempo, os canais estavam a ser ainda construídos, havia catterpillers e tractores por todo o lado, as ruas eram de terra e ficávamos com meio metro de água nas mesmas, quando chovia, apesar das valetas fundas que as ladeavam. As galochas ficavam presas na lama e era comum aterrar com o pé na água, porque a bota ficava presa no fundo! Mil aventuras aconteceram nesses quatro anos que valem quase por uma vida inteira.
    Obrigada por nos dar notícias actalizadas.

    • 144 Matine 3 de Outubro de 2014 às 19:17

      Sou moçambicano nascido nos meados da década de 1980, vivo e curso a História Moderna e Contemporânea no Brasil. Recentemente, estive em pesquisa de campo no antigo colonato do Limpopo – Chókwè – para o suporte material da minha dissertação que versa sobre o tema: A integração das famílias negras no colonato do Limpopo. Depois de ler seus comentários aqui, decidi convidar-lhe a fazer parte da minha pesquisa como testemunha oral. Antecipadamente, peço desculpas pelo transtorno que esse convite possa causar, porém em caso de ser viável a proposta pode me contactar através do e-mail: mhmatine@hotmail.com ou facebook: Manuel Henriques Matine. Abraços!

  60. 146 Donaldo Babum 25 de Novembro de 2013 às 22:13

    gostei, como e qui eu fasso para localizar?
    I

  61. 147 Helena Maria de Abreu Collaço 10 de Janeiro de 2014 às 01:35

    Boa noite Sr. Alberto Chaves
    Um pedido de amizade no FB levou-me a pesquisar na net sobre Trigo de Morais. Fui encontrar alguma informação e para meu espanto, pois já passaram muitos anos, um blogue que acabou por permitir o “reencontro” de muitas pessoas que ficaram dispersas por este mundo fora. Comecei a ler os comentários/diálogos e embrenhei-me de tal maneira que deixei tarefas profissionais e domésticas para trás. Fui invadida por odores, sabores, lugares, caras… e o sentimento de cumplicidade/família bem patente nos diálogos, apoderou-se também de mim! Através dos comentários relembrei muitas vivências e muitos dos nomes referidos são meus conhecidos apesar de ter saído de lá novita.
    Vivi em Vila Trigo de Morais desde 1970 a 1976 e sou filha do casal de médicos, Filipe e Alba Collaço. A minha mãe também deu aulas na Escola Agrícola e percorria, de jipe as povoações de Gaza no âmbito da saúde escolar. O meu pai trabalhou no hospital que ficava em frente da casa das freiras de S. Vicente Paulo e ao lado da igreja. Não consegui ver, nas fotos, o hospital e nas pesquisas tomei conhecimento do novo hospital do Carmo.
    Tentei aceder à rede social referida mas não consegui. Tenho fotos, algumas das quais com a marca “Foto Cunha” que gostaria de partilhar pois não tarda, estas memórias vão-se perder, não dizendo nada às gerações que não viveram em Gaza nessa época.
    Os 120 comentários no “Chòkwé, minha terra”, espelham bem a necessidade de partilha, de aproximação de todos que trazem Gaza no coração apesar de terem já passado muitos anos.
    Um grande KANIMAMBO a todos que partilharam comentários e em especial ao Sr. Alberto Chaves que permitiu que o blogue se transformasse numa rede de felizes reencontros.  Bem haja!
    Helena Collaço

    • 148 Alberto da Cruz Chaves 10 de Janeiro de 2014 às 13:09

      Cara Helena Collaço,
      Muito obrigado pelo seu comentário tão simpático. Fico contente por saber que a descoberta deste blog foi uma agradável surpresa. Quando o comecei a escrever, em 2009, nunca imaginei que poderia ser ponto de encontro para tantas pessoas. Infelizmente, após o meu regresso a Portugal em 2010, deixei de escrever pois já não fazia sentido relatar coisas sobre uma cidade quando eu não as poderia viver em primeira mão! Penso que sobre a descolonização ainda há muito por dizer. Foi feita à pressa, é verdade, fruto dos condicionalismos da época, mas continuo a ver a na sociedade portuguesa um desconhecimento profundo por tudo o que foi a África Portuguesa (para o bem e para o mal). Pode enviar-me o seu email (para albertocchaves@hotmail.com) que terei todo o gosto em enviar-lhe algumas fotos que tenho sobre o hospital.

      Melhores cumprimentos,
      ALberto Chaves

    • 149 Elsa Dias 27 de Dezembro de 2014 às 02:43

      Olá Helena! Eu sou a Elsa Duarte Ferrreira, o meu pai era o Duarte do Centro Comercial do Limpopo com várias lojas! De vez em quando procuro imagens da nossa terra, são as saudades … e venho parar a este blog que é fantástico. Fui tua amiga e companheira no Carmelo, eram nossas amigas tb a Ália, a Matilde, a Nela André( vive em Lisboa e continuamos a contactar) e Luísa Oliveira. A minha casa era pertìssimo do colégio, do meu jardim via o campo de jogos! O meu irmão mais velho, o Juca, era muito conhecido. Vivo desde sempre em Grândola no Alentejo.
      Aguardo notícias! Tuas e de outras pessoas amigas.

      • 150 Helena Collaço 30 de Dezembro de 2014 às 23:35

        Olá Elsa!
        Que boa surpresa 🙂 …38 anos depois!
        Pois é, temos vivências comuns. Lembro-me da Ália que tinha uma cadela caniche, da Nela que patinava, das nossas brincadeiras… belos tempos. Ainda agora a minha mãe, prestes a fazer 86 anos e que tem uma memória fora do comum, lembrou-se do teu pai, do teu irmão, das lojas e até das compras que lá fazia. A minha memória já não é tão boa apesar de ser mais nova 😦
        Reitero o que referi em posts anteriores: apesar das redes sociais, este blog, apesar de não ter, inicialmente, este objetivo, tem possibilitado reencontros e manter a “chama” acesa, passados tantos anos. No meu caso e na sequência do primeiro post, tenho também recebido mails a contar vivências boas e más passadas no hospital de Trigo de Morais, todas com grande carga emotiva. Sr. Alberto Chaves, o seu blog foi “tomado de assalto” por saudosos e curiosos que teimam em saber das suas raízes. OBRIGADA por este serviço público.
        Um bom ano de 2015 a todos que têm contribuído para manter este blog!
        Helena

      • 151 Manuel oliveira 12 de Setembro de 2015 às 19:05

        Olá, sou o Nélito, não sei se te lembras, já passaram uns bons anos!!!!!, pelo que dizes continuas em Grândola e eu em Castelo Branco.Os teus pais e irmãos, principalmente o Juca, estão todos bem?Ainda no outro dia estive a falar com a Lígia e falamos do tempo do colégio e outras coisas mais de Moçambique.Olha vou mandar o meu mail para podermos falar dos outros tempos para matar saudades- oliveiratoc@sapo.pt.Beijinhos para todos.

      • 152 Manuel oliveira 13 de Setembro de 2015 às 12:54

        Olá Elsa, sou o Nélito…………………….

    • 153 ana paula fidalgo leite 4 de Outubro de 2015 às 01:01

      Que prazer ter noticias de vocês, Helena, teus pais sempre umas pessoas excepcionais.
      Quando morávamos no Lionde, tive um ataque convulsivo, no colo da tua mãe , Dra. Alba Collaço
      Sou filha do sr. Américo Leite (Mangove) e da Dna Aninhas Fidalgo
      Chamo-me Ana Paula , Paulinha para os íntimos kkkk
      e, se alguém aqui neste blog, quiser e puder, me contatem por favor, para relembrarmos os bons e saudosos tempos
      anapaulafidalgo@hotmail.com, e estou no facebook como ana Paula fidalgo leite
      Um grande XI coração para todos.

      • 154 Manuel Lisboa Alves 27 de Outubro de 2016 às 16:27

        tenho um vizinho irmão do seu pai que tem uma drogaria em Ermesinde. Não sabia que eram irmãos, embora a gente se conhecesse há muitos anos.

  62. 155 Helena Collaço 14 de Janeiro de 2014 às 20:57

    Sr. Alberto
    MUITO OBRIGADA por ter, de imediato, respondido e enviado as fotos.
    Apesar de já ter visto na net fotos e também os seus filmes e de ter-me preparado psicologicamente, “passear” com o coração, pela atual realidade não foi fácil: foi uma viagem dolorosa. As minhas imagens de memória desmoronaram-se :-(Algum dia tinha de ser!
    A maior parte das casas e ruas mantêm-se, embora degradadas e o progresso nota-se nos carros e nas marcas globais como a CocaCola. Exceção feita a alguns edifícios administrativos e outros como o novo hospital Carmelo, a igreja e pelo que me pareceu, o antigo hospital que passou a ser rural (?). Pelo menos ficaram com 2 hospitais! Vi o largo da igreja mas não vi a minha casa… já me tinha mentalizado para o choque.
    Para não fazer o “luto”, vou interiorizar que o meu Trigo de Morais é o que está nos comentários deste blogue, vivências, relações, emoções… PESSOAS ! :-)
    Grata pela atenção que prontamente dispensou,
    Helena

    • 156 Alberto da Cruz Chaves 20 de Janeiro de 2014 às 15:19

      Obrigado Helena pelo seu comentário.
      Ao ler este seu comentário lembrei-me de um pormenor. A sua casa era uma que ficava junto ao largo da igreja (havia 2 idênticas)? Uma ficava voltada para o Hospital (rural) e outra para a igreja. Será alguma dessas? Se sim, posso-lhe confirmar que continuam (ou pelo o menos em 2010 continuavam) de pedra e cal, bem conservadas, sendo, salvo erro, a residência dos médicos principais do hospital!

  63. 157 Joaquim Manuel Lopes 31 de Janeiro de 2014 às 21:00

    Caro Alberto Chaves,
    Desculpe trata-lo assim,mas talvez seja defeito (ou feitio) das pessoas que beberam a água do Limpopo.Tenho seguido o seu blog e fico sensibilizado pelos testemunhos prestados.Fui viver para o Guijá em 1959.´Vivia numa palhota junto ao bairro dos caminhos ferro e vínhamos de zorra para a escola primária (era uma festa, tal como relata a Fernanda Carvalho,nos dias de chuva com as botas de borracha a chapinhar em tudo o que era poça).Também pelos comentários que fui lendo fico extremamente feliz por poder dizer que pràticamente conheço os mais novos e também os seus pais.A Ana Collaço,o irmão Luis,o Dr Collaço com a sua simpatia e profissionalismo,O Albertino Teixeira e o Lisboa colegas no Banco,o João Maria meu aluno na Escola Agrícola,o José Eduardo Rosa filho do Rosa “pagador”,o Vitor Cardoso filho do chefe Cardoso(PSP),o prof.Pinheiro pai da Cristina,o José Manuel Vieira filho do “Vieirinha” do futebol,a Carla Nascimento da oficina Nascimento,a Emilia,o Edgar,O Vitor e a Isabel Moutinho,o Antonio Luis Andrade e a Guiomar da livraria,a Antonia Asper,etc etc, Fico feliz por saber que estas pessoas não eram “meus vizinhos”mas
    serão sempre meus amigos.Para todos eles o meu grande abraço.
    Peço desculpa pelo abuso.
    Os meus agradecimentos

    Joaquim Lopes

    • 158 Alberto da Cruz Chaves 24 de Fevereiro de 2014 às 14:47

      Caro Joaquim Lopes,

      Muito obrigado pela sua mensagem. Continuação de boas leituras.

      Cumprimentos,
      Alberto Chaves

    • 159 manuel lisboa alves 12 de Abril de 2014 às 15:23

      Caro Amigo Lopes: Fiquei satisfeito por te teres lembrado de mim. Penso que estás a residir em Lamego, é verdade?. Diz qualquer coisa. Uma coisa é certa o meu pai era muito amigo do teu, que eu conheci muito bem, assim como a tua irmã, penso que trabalhava no BCCI, estou enganado?. Abr.

  64. 160 Dr. Amândio Justo Bandeira 4 de Fevereiro de 2014 às 12:34

    Descobri todos estes comentários ao buscar o nome das antigas aldeias do colonato , que visitei ao serviço do Banco – BCCI em 1972 ou 73.

    Reparo que em muitos deles perpassa uma imensa saudade, é natural…
    Estive 12 anos em Moçambique, até 1979 e tenho, como toda a gente gratas recordações.
    Em relação ao Limpopo, o que tenho na memória é dos mata-bichos tomados na esplanada da Pousada, junto à barragem, com o sol de frente e inúmeros hipopótamos ali ao lado na agua, a aquecerem-se e eu a pouco mais de 50 metros-fabuloso.
    As aldeias eram uma reprodução típica do Portugal rural, com os homens nas horas de mais calor nas tabernas e as mulheres à porta de casa a pentear os filhos pequenos, quando não a catar-lhes os piolhos…
    O colonato foi quase destruído logo após a independência, por falta de técnicos e de técnica agrícola, basta dizer-se que logo em 1976 adubaram os terrenos e o arroz cresceu tanto que não pode ser colhido pelas máquinas, mas sim manualmente e entretanto os ratos comeram a maior parte.
    Cumprimentos

  65. 161 inacio manhula 21 de Março de 2014 às 12:17

    a situacao geografica exta bem distribuida

  66. 162 Edgar Joaquim Pereira 20 de Abril de 2014 às 00:43

    Amigo Quim Lopes
    Após ter lido o teu texto onde mencionas amigos que não eram teus vizinhos “como é o meu caso”, aproveito também para mandar um abraço às mesmas pessoas que referes e que eu conheço mais ao menos pelos mesmos motivos e a quem dispenso grande amizade. Ao Alberto Chaves deixo aqui um abraço de agradecimento por nos proporcionar estes bons momentos e recordar um pouco a nossa terra e consequentemente os amigos e conhecidos que passam a ser amigos também.

    Edgar Pereira

  67. 164 Joaquim Manuel Lopes 22 de Abril de 2014 às 23:17

    Caro Alberto Chaves,
    Espero não estar a “roubar-lhe” espaço e tempo,mas se me permite irei em primeiro lugar pedir desculpa à Helena Colaço por a ter “batizado”de Ana.Em segundo lugar dar um abraço ao Lisboa Alves e dizer-lhe que moro em Tarouca onde os amigos serão sempre benvindos.Permita ainda caro Alberto Chaves em inclui-lo neste convite.
    Os meus agradecimentos

    Joaquim Lopes

  68. 165 Ilídio 23 de Abril de 2014 às 17:08

    Saudações.

    Não tenho propriamente nada a ver com Chokwè ou com Moçambique, pelo que peço desde já desculpa pela intromissão, mas estou a fazer uma monografia sobre a freguesia de Freixiel (concelho de Vila Flor, Tras-os-Montes) e fiquei contente ao saber que existe uma ‘Freixiel’ em Moçambique, ainda para mais, próxima de uma ‘Folgares’, uma vez que, na freguesia portuguesa de Freixiel, existe uma aldeia anexa chamada Folgares.

    E, já agora, consegui entretanto descobrir que também em Angola, na provincia da Huíla, existe uma Freixiel, vizinha de uma Folgares!! Assim, Freixiel e Folgares são vizinhas em três países!

    Ora gostava de incluir uma palavras sobre essas ‘Freixieis’ e ‘Folgares’ ‘ultramarinas’ na minha monografia sobre a Freixiel ‘metropolitana’ e por isso deixo aqui uma questão:

    ALGUÉM ME SABE DIZER SE AS ALDEIAS DE FREIXIEL E DE FOLGARES EM MOÇAMBIQUE FORAM FUNDADAS/COLONIZADAS POR GENTE ORIUNDA DA FREIXIEL TRANSMONTANA?

    Ou em contrapartida e tendo em conta que o Eng. Trigo de Morais que ‘apadrinhava’ Chokwè antigamente era vilaflorense, esse povoados foram assim chamados apenas para também homenagear o citado Eng. Trigo de Morais?

    Se alguém souber o porque de essas povoações terem o nome que têm que me deixe aqui escrito alguma coisa, por gentileza.

    Agradecido desde já.

    • 166 ana paula fidalgo leite 4 de Outubro de 2015 às 01:07

      O Colonato foi fundado pelo senhor engenheiro Trigo de Morais
      Procura a Fatima Pimentel , aí em Freixiel, pois ela melhor que ninguém sabe e vive Limpopo e Freixiel.
      Meus pais, além de terem vivido no Limpopo tbm são de Freixiel
      Abraços

  69. 167 Joaquim Manuel Lopes 27 de Abril de 2014 às 00:52

    Caro senhor,

    Não querendo “embandeirar” em especialista na matéria julgo pode dar a minha modesta opinião sobre o assunto,ficando ressalvado desde já a aceitação plena de qualquer contestação.Assim:
    -Como sabemos o Engº Trigo de Morais era alcunhado como o “patrão grande”.Punha e dispunha no colonato do Limpopo e no colonato do Cunene.Existiam de facto alguns agricultores de Freixiel (Vila Flor) tal como funcionários da Brigada Técnica Limpopo.É o caso dos pais da grande Graça Morais (Pai Sr.Morais e o meu inesquecível amigo Zeca Morais),o João Pinto (técnico veterinária) o Mário Assunção pai da Fátima Assunção,etc .Aquando do inicio de construção das aldeias já estas estavam “batizadas”por quem decidia (neste caso o Sr Eng.Trigo de Morais).Não existe relação,a meu ver, entre os nomes da aldeias do colonato e os seus habitantes.Como exemplo dou o caso de Ourique cuja população era predominantemente transmontana!!Também em Freixiel houve uma transferência de agricultores alentejanos que residiam na Vila de Trigo de Morais sendo a população de Freixiel (Limpopo) constituída maioritariamente por alentejanos e transmontanos.Além de Freixiel, Folgares e Ourique atrás referidas existiam ainda Sagres,Pegões,Madragoa,S.José Ribamar,Nossa Sra Graça,e em nenhuma delas existia qualquer relação entre o nome da aldeia e a sua população!
    Trata-se apenas da minha opinião,sem qualquer base escrita e vale o que vale.

  70. 168 Carlos.A.M 6 de Maio de 2014 às 14:29

    Gosto muito da minha cidade

  71. 169 Alberto Silva 6 de Maio de 2014 às 15:57

    Estive em Chokowe em 19-07-2102, onde fiquei até o dia 24-07-12, conheci, o Amigo Mario Filipe, que me levou até a praia do Bilene, foi uma temporada maravilhosa, comida boa e praias de mar azul,
    tenho planos para voltar a Moçambique ainda este ano, conhecer melhor Maputo, sua gente sua historia e sua culinária.
    Abraço a todos
    Alberto Silva

  72. 171 Luís Manuel 11 de Junho de 2014 às 21:15

    Gostaria de saber qual era o nome da Escola de Práticos Agricultas. Junto ao Posto Regadas do Limpopo, que o Director da Escola era um Engenheiro chamado António Falcão e também chefe do Posto.
    Obrigado

  73. 172 Jossias Guidione Mucavel 30 de Junho de 2014 às 18:57

    Gostei da ideia q tiveram de procurarem ter informacao e o historial deste distrito bem como outros acredito q vos sois com uma visao bem ampla.

  74. 174 Manuel Lisboa Alves 11 de Julho de 2014 às 19:06

    AO Snr Daniel Pires: Não é possível ver o video?

  75. 176 António Eugénio Pintado Jorge 3 de Setembro de 2014 às 15:44

    Não me admira nada que este pessoal insista em conversar sobre Moçambique,pois se até eu que apenas lá estive como militar em Vila Pery, Nangade, Muidine, Palma e Lourenço Marques recordo com enorme emoção !
    Grande abraço para os meus amigos Manuela Lisboa Alves, e Rui Lima (Kyta)

  76. 177 António Eugénio Pintado Jorge 3 de Setembro de 2014 às 15:46

    Não me admira nada que este pessoal insista em conversar sobre Moçambique,pois se até eu que apenas lá estive como militar em Vila Pery, Nangade, Muidine, Palma e Lourenço Marques recordo com enorme emoção !
    Grande abraço para os meus amigos Manuel Lisboa Alves, e Rui Lima (Kyta)

  77. 179 António Eugénio Pintado Jorge 4 de Setembro de 2014 às 15:23

    Como me esqueci de fazer referência à Malvérnia no comentário anterior se foi de longe o meu local de que guardo as mais felizes recordações ?

    • 180 Manuel Lisboa Alves 10 de Maio de 2016 às 19:15

      Passei lá oito dias aquando da abertura do Banco Pinto & Sotto Mayor.. Estive na abertura e depois mais os oito dias a ensinar o pessoal da agência que lá iria ficar. Nessa altura eu estava na inspecção do Banco em Lourenço Marques. Posteriormente é que fui para a ag~^encia de Trigo Morais até 1974.

  78. 181 Rui Lima 12 de Setembro de 2014 às 11:45

    Aquele Abraço Malvernense Amigo Pintado Jorge. Pena não poderes vir ao nosso encontro este ano! Hambanine e Kanimambo!

  79. 182 fernando 4 de Março de 2015 às 19:27

    estive no furacungo distrito de tete e procuro por maria flora salgado lopes monteiro sei depois veio para trigo de moraes

  80. 184 José Maria Alves Moreira 17 de Junho de 2015 às 19:09

    Olá chamo-me José Alves Moreira eu tambem morei em Trigo Morais fui para lá viverem janeiro de 1958 meu pai era agricultor chama-se Abilio Moreira morava-mos na Avenida da Igreja eu tenho uma irmã que é conhecida por Lurdes Minhota tenho outra irmã que se chama Madalena ela é casada com o António Carneiro ele é filho de uma senhora alentejana que se chamava a tia Gracinda dos ladrões. A todos aqueles que nasceram e residiram noGUIJÀ–TRIGO MRAIS daqui endereço um forte ABRÇO HAMBANINE

  81. 185 Joaquim Barros Ferreira 11 de Julho de 2015 às 18:26

    Há alguns dias atrás reportei na minha cronologia do facebook a minha passagem por Vila Trigo de Morais/Chókwè, no colégio carmelo onde também estive a lecionar durante algum tempo.Mais tarde voltei a dar aulas em João Belo/Xai Xai.Recordo uns bons e os maus momentos por aí vividos.No Chókwè fui feliz, recordo saudosamente muitos bons momentos no ano de 1976 passados no colégio e dos amigos que me alojaram. Porque vivi muito bem, rápido e em pouco tempo, recordo ainda um ou outro bom amigo do Banco, do gabinete agricola( o camisa), eramos tantos. e no colégio muitos mais, professores e alunos.Adorava lembrar nomes mas a emoção de tudo o que vivi elouquece-me e choro.Um abraço a todos, obrigado por esta oportunidade e se alguem ainda se lembrar das aulas de historia e geografia e das aulas de matemática eu estive lá também.Joaquim Ferreira, aovossodispor@gmail.com

  82. 186 ana paula 11 de Janeiro de 2016 às 22:47

    Boa tarde
    meu nome é Ana Paula Fidalgo Leite
    procuro pelas minhas colegas da EPAL, Curso de Formação Feminina
    Silvina Carneiro Marques
    Sara Gonçalves Suka
    Fidelia , não lembro o sobrenome
    por favor quem souber do paradeiro delas, me avisem pelo e.mail
    anapaulafidalgo@hotmail.com
    watsapp -5511992754775

  83. 187 Leonor Rato 28 de Julho de 2016 às 13:33

    Passei muitas férias numa aldeia do colonato do Limpopo, Não me lembro bem o nome mas a machamba pertencia a u, Domingos Hertizel e a Adelina Hertizel.
    Gostava que alguém e dissesse o nome das aldeias que formavam o colonato. Isto foi nos anos 60/70. O meu contacto é leonor.rato@gmail.com
    Obrigada.

    • 188 duarte maximino alves alves 1 de Outubro de 2016 às 00:21

      aldeias. da barragem,lionde guija,sagers,folgares,graça,madragoa,

      ________________________________ De: A Sul do Mundo Enviado: 28 de julho de 2016 21:08:06 Para: duartemx.1945@hotmail.com Assunto: [Novo comentário] Chókwè, a minha terra

      Leonor Rato commented: “Passei muitas férias numa aldeia do colonato do Limpopo, Não me lembro bem o nome mas a machamba pertencia a u, Domingos Hertizel e a Adelina Hertizel. Gostava que alguém e dissesse o nome das aldeias que formavam o colonato. Isto foi nos anos 60/70. “

  84. 189 Rui Manuel Guimarães Cunha e Almeida Lima 1 de Outubro de 2016 às 10:43
  85. 190 Sara Capela Batista 4 de Outubro de 2016 às 21:29

    Agradeço que, se alguém conhecer José Tirano e o seu paradeiro, me informe. Vivemos em Chókwè, então aldeia do Guijá, nos anos de 1953/1957, devíamos ser da mesma idade, mais ou menos, e vivíamos com os nossos pais em vivendas geminadas, com paredes de meias, como se diz na gíria. Muito obrigada.

    • 191 antonio jorge marcelo 18 de Outubro de 2016 às 00:45

      OLA, MEU NOME E ANTONIO JORGE MARCELO, MAIS CONHECIDO POR ANTONIO, SO HOJE CONSEGUI DESCOBRIR ESTE SIDE DE ANTIGOS RESIDENTES DO GUIJA COMO ERA CONHECIDO QUANDO AI CHEGUEI EM 06 -JANEIRO DE 1957 COM MEUS PAIS MAIS 5 IRMAOS, ENCONTREI AQUI MUITOS AMIGOS E CONHECIDOS E ATE EX- COLEGAS COMO FOI A GUIOMAR CAIXA NO TALHO AMERICO E IRMAOS , QUE CASOU COM O ANTONIO LUIZ COUTO ANDRADE HOJE RESIDENTES NO BRASIL PARA TODOS QUANTO SE ENCONTRAM NESTE SAIDE, BEIJOS E ABRAÇOS A TODOS

    • 192 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 11:57

      Já consegui contactar com o José Tirano, através do Facebook, foi muito fácil, um primo dele deu- me o contacto, pelo apelo que fiz na pág. MOÇAMBICANOS.

      • 193 Sara Capela Batista 4 de Janeiro de 2017 às 12:23

        Também já falei com a Clara, (10 anos mais velha do que eu) e que foi minha vizinha, no Guijá, através de um conterrâneo, seu amigo no FB.

  86. 194 Antonio Paulino 10 de Dezembro de 2016 às 16:32

    Alberto da Cruz Chaves

    Olá , boa tarde,
    ontem á noite descobri aqui a sua página na sequência de um telefonema de um primo meu que viveu na Aldeia de Pegões (antigo nome o de hoje não sei, mas gostaria de saber caso me possa informar) que tentava encontrar no Google earth, sou António Paulino, nasci em 1962, em Lourenço Marques, e vivi e estudei “até sair”, sempre em Trigo de Morais, até 1975, sou da família dos Roques, que tinham uma cantina em Trigo de Morais, o prédio do meu Pai está situado entre a avenida principal (Av. Eduardo Mondlane) faz a esquina e o jardim da cidade, e pelos textos aqui apresentados fez-me lembrar de tantas coisas vividas na minha juventude, gostaria de obter mais imagens do local e de encontrar amigos daquele tempo. Caso ainda esteja por essas paragens agradecia a sua disponibilidade.
    Grande abraço.

  87. 195 Jonas Jose Mabasso 9 de Maio de 2017 às 20:17

    SE PODES ME LOCALISAR UM DOS FILHOS OU FILHA DO GUALTER DE VASCONCELO OLIVEIRA LOPES ,PROPRIETARIO DO CAFE CENTRAL CHOKWE,PARA CORRESPONDER COMIGO

  88. 196 Fidelio Leino 19 de Julho de 2017 às 12:20

    sou Fidelio Leino Francisco
    nascido e residente da cidade de Chokwe.
    Na verdade os vossos comentarios levam me a chegar num momento que nunca vivi ( passado), faco uma viagem passada que nao consigo me ver a viver nessa haltura mas imagino a vida que passaram naqueles momentos.
    acredito que foi muito interessante e gostaria de ter uma hiostoria dos vossos tempo. como viver e como era Chokwe nesses tempos?
    Eu nasci e cresci em Chokwe e sempre lutei para ter informacao do passado da minha cidade, pois, esta cidade ja acentua mudancas drasticas em todos sentidos.

  89. 197 vbl 10 de Fevereiro de 2018 às 22:25

    Boa tarde a todos. Procuro ideias para investir em Chokwe, nesta zona. Alguem me pode dar sugestões?

  90. 198 lorenzo 11 de Julho de 2018 às 12:27

    Um blog interessante. Faz reavivar memórias sobre aquelas bandas banhadas pelo Limpopo de pessoas que lá nasceram e/ou lá viveram. Nasci em Caniçado e recordo-me das cantinas do Afonso carreca, Manuel Seabra, Marrafa, Vitor Bento, da professora Zulmira, dos banianes KaMandodji, do mecânico Monteiro, entre outros. Gostaria de saber se alguém conheceu o sr. Afonso António Marques de Sousa. Ele foi funcionário e chefe dos Correios tanto em Caniçado, como em Trigo de Morais nos anos 60/70. Mudou-se para LM em 74.

  91. 199 Maria do Carmo Lucas 17 de Março de 2019 às 23:58

    Muito gostaria de saber se existe alguma relação entre o nome Chokwe da cidade de Moçambique com a etnia bantu, chokwe, de Angola. Uma questão de curiosidade etnográfica. Sou angolana e curto as singularidades dos povos africanos. Alguém sabe?

  92. 200 Poker Online 18 de Outubro de 2019 às 17:35

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  93. 201 Ismael bacar 28 de Outubro de 2019 às 21:50

    Olá alberto , eu gostaria de ter uma ajuda , meu avó fez parte da construção da barragem de chokwe vindo de Portugal mas infelizmente não tive mais informação dele , só sei k o neme dele era Josè Inácio , gostaria de ter alguma informação da empresa que era responsável pra construção ou qualquer outra coisa que possa me ajudar na Procura do mesmo, qualquer detalhe será útil.obrigado

  94. 203 Carlos Pereira 25 de Maio de 2020 às 17:44

    Boa tarde

    Fui para Moçambique porque o meu pai que era Policia para lá foi deslocado , inicialmente para Mapulunguene, depois para Magude, em seguida para Aldeia de Folgares que julgo era perto de Vila Trigo de Morais e que agora não consigo identificar, talvez por ter mudado de nome. Estudei na Escola de Folgares e depois fui para São Martinho do Bilene, onde estive 3 anos e completei a Escola Primária, são daqui as minhas melhores recordações de infância, na bela Bilene, em seguida em 1973 fomos para a Macia de onde voltamos, infelizmente, hoje posso dize-lo para a metrópole que para nós os filhos foi uma grande desilusão, foi como se tivéssemos retrocedido no tempo.
    Moçambique estava na maior parte dos aspectos muito à frente da Metrópole.
    Espero antes de morrer visitar, trilhar os caminhos percorridos pelo minha família nessa bela Província de Gaza. Canimambo.
    Carlos Pereira


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